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7.7.6 – OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ
REINOS DO APOCALIPSE
É altamente recomendável que as postagens anteriores sejam lidas consecutivamente na sequência numerada de 7.7.1 a 7.7.6, listadas no ÍNDICE do blog e na postagem 7.7 – OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ REINOS DO APOCALIPSE , para que o leitor tenha uma compreensão de continuidade do que está exposto, analisado e concluído nesta série de postagens.
56 A CONTRA REFORMA E A COMPANHIA DE
JESUS.
A reação da Elite da ICAR contra a Reforma (1517) de Lutero ocorreu
nos campos político, ideológico e religioso.
O basco espanhol Inácio de Loyola
(n.1491-1556) contribuiu com Contra Reforma
ao fundar em 1534 a Companhia de Jesus [Societas Iesu (Jesu)-SJ], a ordem dos Jesuítas, os
"Soldados de Cristo" (sic) [1], a qual foi reconhecida
em 1540 pelo Papa Paulo III (p.1534-1549) com a Bula Regimini militantis
Ecclesiae.
O logotipo (símbolo) da Sociedade de Jesus é um Sol (o mesmo símbolo do Sol Invictus) que circunda a sigla IHS (In Hoc Signus), uma cruz e três pregos. Trata-se de uma inequívoca alusão ao fundador do Catolicismo, o Imperador Romano Constantino I, que era adepto do culto ao Sol Invicto, uma divindade da região da Síria levada a Roma pelo Imperador Eliogábalo (r.218-222), nascido na Síria.
A cruz seria uma alusão à crucificação e os três pregos do símbolo
lembram os três pregos usados para fixar o Senhor Jesus Cristo na cruz.
Sobressai o fato de que a cruz e os três pregos estão DENTRO do Sol
Invicto!
Num estudo sobre a configuração de poder na Europa, é fundamental
ter em mente essa recorrente remissão dos ideólogos Iniciados Católicos aos
conceitos religiosos e militares do Império Romano PAGÃO, cuja Elite tinha uma religião
INICIÁTICA.
Nessa linha de pensamento, o conceito de "santificação" de
conquistas pela força militar, nem sempre usado com sutileza, foi resgatado por
seguidores de Inácio de Loyola desde o início da Contra Reforma,
com consequências sangrentas nas guerras supostamente "religiosas" da
Europa.
A Reforma Protestante (1517) e a Contra Reforma (1534) foram
pretextos para a deflagração de guerras terríveis na Europa. Talvez a pior delas
tenha sido a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648). A rivalidade entre as Elites de
Iniciados Católicos e Protestantes foi usada a partir de 1776 pela
Elite de Iluminados, os Illuminati (acima de todos os
Iniciados de todas as "Ordens" iniciáticas), para conduzir a política interna e
externa dos Estados Europeus e de suas respectivas
colônias.
Por esse motivo, a princípio, a fundação da Companhia de Jesus pareceu ser uma
manifestação de completo repúdio e combate intransigente da ICAR contra a
Reforma Protestante, e possivelmente ainda é essa a convicção de muitos dos
membros da Companhia de Jesus
[2], os jesuítas, e de muitos estudiosos do assunto.
Mas o trabalho diligente de vários pesquisadores tem demonstrado
que, desde seu início, a Contra Reforma dos jesuítas foi muito mais uma
estratégia de longo prazo da Elite de Iniciados Católicos para cooptar as
Igrejas Reformadas de volta à submissão
à autoridade do Papa, com uma necessária mudança na Doutrina Católica para
comportar esse "retorno" dos protestantes à "Santa Mãe Igreja".
O período que vai da Reforma Protestante e da Contra Reforma até a
Revolução Francesa (14/07/1789) foi profundamente marcado por disputas
extremamente sangrentas entre as Elites de Iniciados Católicos e as Elites de
Iniciados Protestantes aliados dos sucessores dos Cavaleiros Templários.
Nessa disputa de poder DENTRO do Império Romano do Ocidente, a Elite de Iniciados Católicos Ortodoxos da Rússia assumiu sucessivamente a posição que melhor convinha aos seus interesses imediatos, nem sempre alinhados com os interesses dos Iniciados Católicos Romanos.
57. A CONTINUIDADE DO IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE NA
RÚSSIA
57.1 A aproximação
estratégica de Constantinopla com o Rus' de Kiev.
A partir de 650, os constantes ataques do exército e da marinha dos
sucessivos Califados Árabes muçulmanos contra o Império Romano do Oriente
debilitaram continuamente a capacidade de defesa e de abastecimento do Império,
de forma que a Elite de Constantinopla, permanentemente rival da Elite de Roma,
procurou aliados em reinos e impérios próximos que pudessem propiciar auxílio no
combate contra os ataques muçulmanos.
Conforme visto no tópico 46.2 anterior, para conter a ameaça dos
búlgaros, os Imperadores do Império Romano do Oriente (ou Imperadores
Bizantinos) se aproximaram dos reis da Dinastia Rurikovitch
(862-1610), descendentes de reis nórdicos da Escandinávia
que governavam o Principado de Kiev (880-1200), o RUS DE
KIEV, de população majoritariamente eslava, cujo território abrangia grande
parte do que hoje é a Rússia.
A despeito de Tratados firmados com o Imperador do Império Romano do Oriente (o Império Bizantino), os reis RUSSOS (ou reis do RUS de Kiev) invadiram o Império Cazar em 969, aliado de Constantinopla, e disputaram com os bizantinos a soberania sobre o Primeiro Império Búlgaro, cujos territórios do norte ficaram sob a autoridade dos reis russos.
Disputas internas entre os membros da Elite de Patrikios (Patrícios) Iniciados prejudicavam a lealdade dos subordinados militares de nações que compunham o Império Bizantino, o que comprometia ainda mais a sua segurança.
Nesse cenário, foram alternadas as alianças e as rivalidades entre o Império Bizantino, o Império Cazar, o Império Búlgaro, e o RUS DE KIEV. No caso dos búlgaros e dos russos, a adoção da Religião Católica Ortodoxa (ICO) foi o vínculo mais consistente e uma identificação com o Império Romano do Oriente (Bizantino), assim como a adoção da ICAR pelos reis federados estabeleceu a identificação, a unidade e a continuidade do Império Romano do Ocidente.
57.2 O Grande Cisma do Oriente em
1054.
Conforme exposto anteriormente, os membros da Elite de Roma eram
defensores da primazia absoluta do Bispo de Roma sobre toda a Igreja Católica, e
os membros da Elite de Constantinopla eram defensores da posição "primus inter pares" (primeiro entre
iguais) do Bispo de Roma, de igual para igual com o Patriarca de Constantinopla.
A posição dos ideólogos de Constantinopla implicava na adoção de um
ideário comum entre Igreja Ortodoxa e ICAR que ambas as Igrejas respeitassem.
Mas a posição dos ideólogos de Roma, conforme exposto na postagem
6 – APOSTASIA DA FÉ, era (e ainda é) de atribuir ao Sumo Pontífice a autoridade
suprema, acima da Palavra de Deus, no sentido de que era o Papa quem dava a palavra final sobre o
que é "Palavra de Deus" para os católicos, o que incluiu a redação dos Dez
Mandamentos adaptada à Doutrina Católica vigente na época [3] e definida sob autoridade do Papa. Mas tamanha autoridade
auto-atribuída não era aceitável pela maioria da população e da Elite em
Constantinopla.
A insubmissão dos Iniciados Católicos do Império Romano do Oriente
à autoridade absoluta do Papa de Roma já havia produzido cismas entre as duas
sedes da Igreja Católica. O restabelecimento da redação original dos Dez
Mandamentos e o consequente movimento iconoclasta, e a permissão para o
casamento dos padres, foram dois dos posicionamentos do Patriarcado de
Constantinopla mais consistentes em termos de fundamentação bíblica.
Mas o
retorno da veneração dos ícones na Igreja Católica Ortodoxa no
Segundo Concílio de Niceia em 787 foi a mais significativa
contribuição dos Iniciados Ortodoxos à ainda futura unificação da Igreja
Católica Ortodoxa com a ICAR.
Apesar disso, a Elite de Iniciados de Constantinopla precisava de
argumentos religiosos para justificar uma oposição à autoridade do Papa. Os
ideólogos da Igreja Ortodoxa iniciaram firme oposição à Cláusula Filioque
[4] do Credo de Niceia
e à doutrina católica romana do Purgatório
[leia a postagem 7.7.VIII - O PURGATÓRIO, VERSÃO CATÓLICA DO PEDÁGIO PARA O
CÉU].
Os ideólogos da Igreja Ortodoxa foram liderados pelo Patriarca Fócio (p.858-867, 877-886), membro da Elite de Patrikios, na oposição à Cláusula Filioque, neste caso usada como pretexto para contestar a autoridade do Papa de Roma.
Outro motivo da controvérsia, iniciada em Constantinopla sob a liderança do Patriarca Fócio, foi a adesão do Knyaz (Rei) da Bulgária Boris I (r.852-889) à Igreja Católica Ortodoxa (ICO) em 864.
Supostamente, Boris I (r.852-889) teria buscado apoio do rei católico Luís, o Germânico (r.817-876) contra o rei eslavo da Grande Morávia (833-907), o que supostamente implicaria num interesse inicial de Bóris I (r.852-889) em aderir ao Catolicismo Romano.
Como o Império Búlgaro (632-1018) fazia fronteira com o Império Romano do Oriente, a Elite Ortodoxa de Constantinopla providenciou meios de garantir uma aliança entre o Imperador do Oriente Miguel III, o Ébrio (r.842-867) e o Rei Búlgaro Boris I (r.852-889), através da adoção, por Boris I, da Igreja Católica Ortodoxa (ICO) como Religião Oficial do Império Búlgaro.
Os estrategistas de Roma com certeza interpretaram tal manobra
coordenada pelo Patriarca
Fócio (p.858-867,
877-886) como uma evidente demonstração da intenção da Elite de
Constantinopla de consolidar uma identidade de Império Romano do Oriente fundamentada na Igreja Católica Ortodoxa (ICO), sem submissão ao Sumo
Pontífice da ICAR, e eventual oposição a Roma. A
partir de então, a rivalidade entre a Elite Católica e a Elite Ortodoxa só
piorou.
O auge dessa
rivalidade foi atingido a partir de 1043, quando o Patriarca Miguel I Cerulário (p.1043-1054) iniciou campanha contra
as igrejas de Constantinopla que adotavam a doutrina e o rito da ICAR [5]. O pretexto foi uma discussão teológica em
torno do fundamento e das implicações da Cláusula
Filioque.
Tal campanha
degenerou em mútua excomunhão entre o Patriarca Miguel I Cerulário e o Papa Leão
IX
(p.1049-1054) e na separação definitiva entre Igreja Católica Ortodoxa (ICO) e
Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), ruptura que é chamada de
Grande Cisma do Oriente.
O
Grande Cisma do Oriente no ano 1054
deu o pretexto à Elite de Iniciados Romanos do Ocidente para que o Imperador do
Oriente definitivamente fosse encarado não mais como aliado necessário. E isso
apesar de que antes do Cisma de 1054, o Imperador do Oriente tenha sido muitas
vezes referido como "irmão" aliado necessário apenas para manter as aparências
perante o baixo clero e os leigos católicos, conforme já exposto, pois a
realidade muitas vezes foi de aberta disputa entre Roma e Constantinopla.
Foram as disputas entre a Elite de Católicos Ortodoxos e a Elite de Católicos Romanos que levaram ao Grande Cisma do Oriente no ano 1054. Mas, longe de ter sido um percalço para a "Igreja", o Grande Cisma do Oriente foi a garantia de poder ser mantido o fundamento do Império Romano do Oriente, ainda que com sua capital deslocada posteriormente a 1453 para Moscou. Sim, MOSCOU, atual capital da Rússia.
57.3 A
ameaça da ICAR contra o Império Romano do Oriente.
Durante a
Primeira Cruzada (1095-1101), com o essencial apoio dos
cavaleiros da Ordem de
Malta (1099) e depois dos Cavaleiros Templários (1119), a ICAR conseguiu estabelecer o
Reino de Jerusalém (1099-1291), os demais
Estados Cruzados e o Império
Latino (1204-1261) sediado em Constantinopla.
Dos Estados
Cruzados, o Principado Armênio da Cilícia (1080-1375) e o Condado de
Edessa (1098-1144) foram possessões católicas
romanas (latinas) no que era antes território do Império Romano do Oriente. Após
a Terceira Cruzada (1189-1192), também o Reino de Chipre tornou-se
possessão católica romana entre 1191 e 1498.
A
Quarta Cruzada (1202-1204) perpetrou em 1204 o saque
e a destruição parcial de Constantinopla e fundou ali o Império
Latino (1204-1261). A
despeito de explicações "cosméticas" e desculpas nada convincentes, o ataque
contra Constantinopla em 1204 foi revelador do verdadeiro ânimo que preponderava
em Roma, e foi a concretização da divisão do Império Romano entre Império Romano
do Ocidente e Império Romano do Oriente, tanto do ponto de vista administrativo
como religioso.
Os cruzados,
submissos à autoridade absoluta do Sumo Pontífice de Roma, tornaram
Constantinopla a capital do recém-fundado Império
Latino (1204-1261) com o Catolicismo Romano
(ICAR) como religião oficial nos termos do Concílio de Niceia (325) e do Edito de Tessalônica (380).
Constantinopla permaneceu sob o poder de "súditos" da ICAR até 1261.
O
Império Latino (1204-1261) foi a realização, ainda
que durante apenas 57 anos, do projeto original da Elite de Iniciados Romanos
que apoiou Constantino I
(r.306-337), de um Império Romano com o poder central e absoluto sendo exercido
a partir de ROMA, neste caso na pessoa do Sumo Pontífice da Religião Oficial do
Império, a ICAR, escolhido e entronizado pelos Iniciados Patrícios Romanos ou,
no mínimo, de acordo com os propósitos daqueles Patrícios.
Um exemplo
da necessidade dessa conformidade com os propósitos dos Iniciados Patrícios
Romanos para ser eleito Papa foi a eleição do Papa Inocêncio III (p.1198-1216), originário da nobreza
romana, e que foi o Sumo Pontífice que convocou a Quarta
Cruzada (1202-1204) que conquistou
Constantinopla e fundou o Império
Latino
(1204-1261).
Não por acaso, foi durante o pontificado do Papa Inocêncio III que a ICAR promoveu a Cruzada Albigense (1209-1244) a qual teve o objetivo de manter a absoluta submissão dos nobres franceses à autoridade do Papa de Roma e do Rei da França (nessa ordem), mas que também foi usada para perseguir sem misericórdia os cristãos bíblicos da Europa que não adotavam as doutrinas católicas sincretizadas com a Religião de Mistérios da Babilônia, como a antibíblica blasfema declaração de Maria, a mãe do Senhor Jesus Cristo, como "Mãe de Deus" (Theotokos, em grego) no Primeiro Concílio de Éfeso (431) e a blasfema referência a Maria como "Rainha do Céu" [leia a postagem 7.7.IX - A RAINHA DO CÉU DA ICAR], o mesmo título de uma antiga DEUSA pagã oriunda do sistema babilônico [ler Jeremias 7:18; 44:17-30].
57.4 A
ameaça muçulmana e a ampliação da IDENTIDADE ORTODOXA.
A ameaça muçulmana contra o Império Romano do Oriente
induziu a Elite de Constantinopla a ampliar a IDENTIDADE CATÓLICA ORTODOXA entre
os povos fronteiriços do Império.
Conforme já
exposto, a partir do ano 651 os árabes muçulmanos substituíram o
Império Persa Sassânida (224-651) na ameaça às fronteiras
orientais do Império Romano antes e depois da divisão entre Ocidente e Oriente
(Império Bizantino).
Os árabes do
Califado Rashidun (632-661) tomaram do Império
Bizantino a Judeia em 636, a Síria em 637, e o
Egito em 639. Em 651 invadiram o Império Persa
Sassânida. O
Califado Omíada (661-750) assumiu o controle da
Armênia. Os bizantinos conseguiram conter as forças do Califado
Abássida (750-1299) fora de grande parte da
Anatólia através de alianças com os Cazares, os Búlgaros, os Russos e outros povos que habitavam as fronteiras do
Império Bizantino.
Tais alianças incluíram casamentos entre membros das
respectivas realezas e nobrezas no rito da Igreja Católica com sede em
Constantinopla, a qual passou a ser denominada de Igreja Católica Ortodoxa (ICO)
depois do Grande Cisma do Oriente em 1054.
Como consequência de tais casamentos, aos poucos foi sendo forjada uma identidade ideológica "Ortodoxa" que reuniu as casas reais de Constantinopla, da Cazária, da Bulgária e do Rus de Kiev (futura RÚSSIA). Tal Identidade Ortodoxa incluiu também a elite dentre cujos membros eram escolhidos os príncipes da República de Novgorod (1136-1478), de uma forma que veio a propiciar a futura identidade de Império Romano do Oriente resguardado pela Igreja Ortodoxa Russa e pelo governo imperial russo, e atualmente pela burocracia ortodoxa russa.
58. O
IMPÉRIO MONGOL, A ICAR, O IMPÉRIO ROMANO.
A formação de um elemento comum entre as atuais Rússia e
China.
Observação
inicial: as referências e citações de textos europeus da Idade Média
frequentemente referem-se aos Mongóis como Tártaros [6], e essa identidade
entre as duas palavras mostra-se comum em outros textos.
Como será exposto adiante, os Tártaros constituíram uma tribo de etnia turcomana que ocupava uma região próxima à Confederação Mongol liderada por Gengis Khan (r.1206-1227). A tribo dos Tártaros foi dominada por Gengis Khan e em 1206 foi integrada à Confederação Mongol sob a autoridade dele.
A palavra "Tártaros" foi preferida pelos autores católicos para se referir aos Mongóis porque a palavra Tártaro tem semelhança fonética [7] com a palavra grega Tartaroô, que significa Inferno [8] – conforme Hélio de Menezes Silva [9], o Inferno do Abismo, no qual o Diabo e os demônios serão aprisionados por mil anos após o fim da Grande Tribulação [Apocalipse 20:10].
58.1 A chegada à China da Religião de Mistérios da
Babilônia e a posterior chegada do Evangelho do Senhor Jesus
Cristo.
Há
evidências que indicam que as relações comerciais entre os povos do Oriente
Médio e do Extremo Oriente possivelmente remonta a 1070 a.C. [10]. Mas um dos registros escritos mais
explícitos que se refere ao comércio entre o Oriente Médio e a China é do
historiador grego Estrabão (n.63a.C.-24d.C.) [11] que atribui aos mercadores do
Império Selêucida
(312a.C.-63a.C.) o estabelecimento de contato com os chineses por volta do ano
200a.C.
Note-se que
o Império Selêucida foi um dos quatro sucessores do
Império de Alexandre III, o Grande (336a.C.-323a.C.), o Terceiro Reino,
tal qual foi mostrado por Deus ao profeta Daniel [Daniel 2:39; 7:6; 8:21-22;
11:3-4], de forma que o Império
Selêucida foi
"herdeiro" da Religião de Mistérios da
Babilônia, a qual foi sincretizada com a Religião da
Grécia Antiga dando origem às Religiões de Mistério Gregas e a outras
Ordens Iniciáticas Esotéricas.
Assim,
membros das cortes das sucessivas dinastias chinesas podem ter tido conhecimento
e acesso à iniciação na Religião de Mistérios da
Babilônia através
desse contato com os gregos selêucidas. Esse pode ter sido um primeiro elo
histórico passível de verificação entre o Extremo Oriente e a futura realização
das profecias bíblicas. Mas, por enquanto, este parágrafo é apenas especulativo,
apesar de ser altamente provável.
Os
mercadores do Império Parta
(247a.C.-224d.C.) sucederam os selêucidas no comércio com a China e forneciam a
seda para os habitantes do Império Romano que pudessem pagar por ela.
Também há
registro de que houve contato diplomático entre a corte da Dinastia
Han da
China (206a.C.-220d.C.) e do Imperador
César Augusto (r.27a.C.-14d.C.) do então
recém-estabelecido Império
Romano (27a.C.-hoje). As relações de Roma com
a China Han continuaram nos governos dos
Imperadores Antonio Pio (r.138-161) e Marco
Aurélio (r.161-169) [12].
O contexto da distribuição de forças entre os territórios
do Oriente Médio e da Ásia Central é que determinava a viabilidade de contato
direto por terra entre Roma e o Extremo Oriente. Na maior parte do tempo, o
comércio entre Roma e a China dependia totalmente dos intermediários.
Conforme se
lê no Livro dos Atos dos Apóstolos na Bíblia [Atos 2:9], havia mercadores partos
entre os primeiros convertidos à fé no Senhor Jesus Cristo [13]. Não é implausível
que o Evangelho do Senhor Jesus Cristo tenha chegado à China ainda no século I
d.C. Ao contrário, isso é perfeitamente plausível.
Com a ordem do Senhor Jesus Cristo de pregar o Evangelho em
TODO O MUNDO [Mateus 28:19-20; Marcos16:15-16; Lucas 24:45-46; Atos 1:8;
Colossences 1:5-6], podemos deduzir, com certeza, que os primeiros cristãos se
dispuseram com todo o zelo e meios possíveis, a pregar o Evangelho aonde quer
que fossem, inclusive na China!
No entanto, como se verá adiante, os registros escritos
disponíveis são do século VII, em torno do ano 635, e indicam que missionários
cristãos persas pregaram o cristianismo na China pelo menos a partir do ano 635.
A constatação documental de que houve pregação do Evangelho no Extremo Oriente
antes do século VII só será possível com uma pesquisa mais intensa e extensa,
possivelmente em fontes documentais nos países do Extremo Oriente.
De imediato,
a única indicação documental encontrada na pesquisa para redação desta postagem
que remete a algum grupo cristão antigo no Oriente é a Lenda do "Presbítero
João", difundida entre comunidades católicas nos séculos XI [14] a XIII. Segundo
tal lenda, o "Presbítero João" seria um governante cristão de um reino "do
Oriente" que iria lutar contra os muçulmanos e ajudar os católicos a resgatar
Jerusalém.
A base para
tal lenda pode estar relacionada a uma carta do ano 1009, citada pelo
historiador e Catholicos (Patriarca) Sírio Gregório Bar
Hebreus (p.1246-1286), na qual o bispo Abdisho
de Merv (cidade sede episcopal localizada num
oásis onde hoje é o Turcomenistão) relatou ao Catholicos (Patriarca) Yohannan
VI
(p.1014-1016) a conversão do povo Kerait (mongóis) [15] ao cristianismo. O relato de Abdisho de
Merv é de que 20.000 membros da tribo
Kerait foram batizados juntamente com seu
governante [16].
Numa carta
de 20/06/1221, o Papa Honório III (p.1216-1227) afirmou que "forças vindas do
Extremo Oriente resgatarão a Terra Santa" [17].
O
Papa Honório III (p.1216-1227) pode ter escrito o que
ele já sabia ser um plano de bastidores envolvendo interesses da ICAR e de
Gengis Khan
(r.1206-1227).
Afinal, como será exposto adiante, em 1221 os mongóis, sob a autoridade suprema de Gengis Khan (r.1206-1227), já haviam invadido a China da Dinastia Jin em 1211, o Império Tangut (Xi Xia ou China Ocidental) entre 1211 e 1218, o Canato de Khara-Khitan em 1216, o Império Corásmio da Pérsia em 1219 e o Reino da Geórgia em 1220, numa clara demonstração de força capaz de tomar Jerusalém dos muçulmanos.
58.2 A
ANALOGIA COM A FUNDAÇÃO DE ROMA
O Contexto,
a Lenda, o Nobre, a Iniciação, o Candidato, o Escolhido.
Até o início
do século XII, os mongóis eram basicamente um povo de pastores
nômades que criavam cavalos dos quais obtinham transporte e sustento. Sua
organização social era baseada na divisão do povo entre clãs, e cada clã se
submetia à autoridade do respectivo líder, com o título de cã (khan). Tal
líder podia deixar um herdeiro na liderança, mas os membros de cada clã decidiam
se aceitavam o líder, ou não.
A casta dominante das tribos mongóis tinha um sentido de
identidade que os motivava a estabelecer laços familiares entre as lideranças
das tribos através de casamentos entre os filhos dos líderes, com o objetivo de
consolidar alianças pela via do parentesco entre os respectivos líderes.
A despeito dos laços de parentesco, culturais e religiosos,
os clãs mongóis formavam alianças frágeis com características de uma
confederação na qual mantinham rivalidades que eventualmente despertavam
disputas por liderança e posses. A proximidade geográfica com a China não
poderia ter deixado de influenciar os mongóis.
A formação
da religiosidade chinesa pode não ter tido vínculo direto com a Religião de Mistérios da
Babilônia apesar da
ida de mercadores selêucidas (200 a.C.) à China , mas, de qualquer forma, ambas
têm em comum a origem luciferiana. Não é por acaso que o DRAGÃO [Apocalipse
12:9] seja um ícone fundamental da religiosidade chinesa desde o início da
civilização.
É possível argumentar que pode ser presumida, pela sua antiguidade, a ligação entre a Religião de Mistérios da Babilônia e a religiosidade da Antiga China. Afinal, a Religião de Mistérios da Babilônia remonta à sexta geração após o Dilúvio, razão pela qual teria havido tempo suficiente para que a "iniciação nos mistérios" tenha chegado à Antiga China.
Essa
presunção não é injustificada, considerando-se que também na China o
conhecimento objetivo e a investigação da realidade eram restritos a uma
"classe" de pessoas, enquanto a vasta maioria da população era meticulosamente
mantida em SUPERSTIÇÕES, crendices e obrigações religiosas que mantinham as
pessoas ocupadas demais pra pensarem com racionalidade e senso crítico [18].
Assim, uma demonstração da origem luciferiana da
religiosidade chinesa foram as descobertas arqueológicas recentes que demonstram
que os primeiros reis e imperadores dominavam a população pelo TERROR que
despertavam ao reunirem em torno de si, com apoio de um conjunto de "sacerdotes"
e "sábios", castas de guerreiros extremamente condicionados à obediência cega ao
monarca.
Em sítios
arqueológicos que correspondem às tumbas de antigos imperadores da China foram
encontradas dezenas de corpos de pessoas que foram mortas especificamente para
serem enterradas com seu imperador! [19] Ora, tamanha
demonstração de poder só podia ser sustentada por uma casta militar extremamente
agressiva, cruel, e "leal" ao imperador e a seus sucessores.
E esse poder de vida e de morte mantinha a população
aterrorizada e OBEDIENTE.
Com o passar dos séculos, o TERROR propiciado pela força
militar de uma casta de guerreiros foi sendo substituído pelo condicionamento
social propiciado por crenças incutidas nas pessoas de forma que tais pessoas
assumiam como verdade pessoal aquilo que eram persuadidas a crer e condicionadas
a agir de acordo.
Ou seja: os chineses que não agiam de conformidade com as
convenções e as regras sociais se tornavam marginais perseguidos.
Há evidências suficientes que mostram que a sociedade
chinesa era dominada por uma Elite à qual só se podia chegar por um ritual de
Iniciação que era reservado para os herdeiros dos Iniciados e para indivíduos
"escolhidos" para tal Iniciação, tal qual ocorria nos grandes impérios do
ocidente.
A proximidade geográfica dos mongóis com os chineses
proporcionou aos mongóis a adoção de algumas noções de hierarquia estratificada
da China. De qualquer forma, os rituais de passagem das sociedades organizadas
em clãs, como a sociedade mongol, eram (e ainda são) equivalentes à Iniciação
das Elites das civilizações cuja estrutura hierárquica de poder tinha orientação
luciferiana.
Cabe aqui lembrar que esta postagem está redigida sob o pressuposto de que a História não é uma sucessão acidental de eventos. A transição da sociedade mongol de nômades divididos em clãs autônomos para império de alcance mundial não foi acidente, e muito menos um mero produto da ambição ou de algum tipo de "megalomania" do filho "nobre" de um líder mongol fascinado com a civilização chinesa.
58.2.2 A
Lenda
A religião
preponderante dos mongóis era o Tengriismo, uma variação do Xamanismo, de modo que o xamã tribal era
consultado antes das tomadas de decisão. Há relatos de que havia uma profecia
xamã que anunciava a vinda de "um lobo cinzento [Mongol] que devoraria toda a
Terra" [20]. A concretização
dessa lenda pressupunha a união de todos os clãs mongóis por esse "lobo", para ele
poder dominar "toda
a Terra".
Nascido com
o nome de Temujin (n.1162-1227), Gengis
Khan (r.1206-1227) foi o nono descendente
do Senhor da Guerra mongol Bodonchar
Munkhag (n.850-900), fundador da
Casa de
Borjigin (900-1944) [21], o qual, por sua vez, supostamente seria da
décima segunda geração após o mítico governador Borte Chino, o qual, por sua
vez, teve sua origem supostamente relacionada por monges budistas do século XVII
à realeza tibetana e à casta dos Chakravartin, ou antigos e míticos "governadores
universais" dos primórdios da humanidade [22].
Ou seja, com o apoio dos xamãs, os mongóis tinham uma mitologia própria que fundamentava a estratificação da sociedade mongol em famílias de comandantes equivalentes à nobreza europeia, acima dos demais estratos da sociedade. Após a expansão e consolidação do poder dessas famílias, em especial a Casa de Borjigin, através das invasões mongóis, os sacerdotes budistas atribuíram qualidades "nobres" às famílias mongóis, qualidades que remontariam aos tempos míticos de quando foram originadas as casas reais e castas "superiores" das sociedades humanas.
58.2.3 O
Nobre
Temujin
(n.1162-1227) era filho de Yesügei (?-1171), o Baghatur (herói), líder da Confederação
Khamag
Mongol
(1120-1206).
O título de
Baghatur foi comparado por Giovanni da Pian del
Carpine (n.1182-1252) ao título dos membros
das Ordens de Cavaleiros europeus [23], como os Cavaleiros da Ordem de Malta (1099-hoje), os Cavaleiros Templários (1119-1312) e os Cavaleiros
Teutônicos
(1190-hoje).
Giovanni da Pian del
Carpine foi o Legado
Pontifício (representante do Sumo Pontífice
Romano) na coroação de Guyuk
Khan em 1246, e foi companheiro e discípulo
de Francisco de Assis
(n.1182-1226).
Uma comparação interessante, considerando que, conforme já
exposto nesta postagem, há fontes que associam os sobreviventes da Ordem dos
Templários à Maçonaria contemporânea, e há fontes que associam o ramo esotérico
dos Cavaleiros Teutônicos ao suporte estratégico proporcionado aos NAZISTAS para a
sua subida ao poder na Alemanha a partir de 1932.
Ou seja, o
título mongol de Baghatur (herói),
ainda que por um viés indireto reconhecido por um Legado Pontifício do século
XIII, tem paralelo nas sociedades com fundamentação esotérica de hoje, tanto as
sociedades "discretas" e secretas, como as completamente sinistras.
O pai de
Temujin, Yesügei (?-1171), era "irmão de sangue"
do governante Toghrul
Khan (n.?-1203) [24] da tribo mongol Kerait. Em 1161, quando a tribo dos Tártaros
aumentou seu poderio frente às demais tribos mongóis e ao exército chinês, o
imperador jurchen (da etnia manchu) da China da Dinastia Jin (1115-1234) atribuiu o título Wang Khan (ou Ong Khan) a
Toghrul, como manifestação do reconhecimento da autoridade do Governante da
tribo Kerait perante as demais tribos mongóis, em
óbvio desprestígio de Yesügei, o Governante da Confederação
Khamag
Mongol
(1120-1206).
Ou seja, o imperador de etnia manchu da China da Dinastia Jin, fronteiriça dos territórios mongóis (hoje Mongólia), evidenciou seu interesse em acirrar as rivalidades entre as lideranças mongóis ao prestigiar Toghrul Khan, para evitar uma ampliação do poder militar da Confederação Khamag Mongol que pudesse torná-la apta a atacar a China.
58.2.4 A
Iniciação
Em 1190,
Temujin consolidou sua liderança numa confederação menor de tribos, mas ele
rompeu com a tradição mongol de atribuir funções com base em laços familiares e
nas alianças estabelecidas entre líderes membros da casta dominante (os nobres)
das tribos, e passou a atribuir cargos com base na lealdade pessoal A ELE e na
competência do homem indicado para o cargo, independentemente de laços
familiares previamente negociados ou de alianças tribais prévias [25].
Pode parecer pouco, mas tratou-se de uma radical mudança de
paradigma no modo de governar vigente até então entre os mongóis, pois marcou a
sobreposição da autoridade INDIVIDUAL centralizada na pessoa de Temujin sobre a
autoridade dos outros líderes tribais.
Esse modelo
personalista e centralizador de governo de Temujin permite identificar uma
afinidade ideológica com alguns pressupostos da Religião de Mistério da Babilônia, já expostos
anteriormente. Ainda que houvesse um grupo de pouquíssimos Iniciados na
Mongólia, é muito provável que Temujin tenha sofrido influência da corte
chinesa, a qual já tinha contato com mercadores e embaixadores persas desde o
ano 200 a.C. e romanos desde 27 a.C.
Os registros disponíveis encontrados durante a pesquisa para a redação desta postagem não permitem uma constatação da data da "Iniciação" de Temujin nos "Mistérios", mas as adoções do novo modelo de governo e de um ímpeto de conquista mundial são claras indicações de que ele foi Iniciado, ou antes, ou em 1190, quando ele tinha 28 anos de idade.
58.2.5 O
Candidato
Temujin era
"irmão de
sangue" de Jamukha (r.1201-1206) [26], líder da tribo
Jadaran da Confederação Khamag
Mongol que foi
liderada pelo pai de Temujin, Yesügei, até seu assassinato em 1171.
Temujin e Jamukha
(r.1201-1206) eram membros da casta dominante, da "nobreza" mongol.
A adoção de
um governo centralizado na personalidade de Temujin em detrimento do "consenso"
das lideranças tribais (a "nobreza") foi um motivo a mais para que seu "irmão de sangue"
Jamukha aceitasse uma aliança com
Toghrul
Khan (n.?-1203), o "irmão de sangue"
de Yesügei (?-1171), o pai
de Temujin.
As circunstâncias da disputa pelo poder central sobre as
tribos mongóis são descritas nos textos pesquisados na Wikipédia como uma
sucessão de atos de lealdade, traição, crime, vingança. Um romance épico.
Em que pese
a autenticidade das fontes de tais narrativas, o fato é que, após Temujin ter
começado a viabilizar o seu projeto de unificação das tribos mongóis, ele atraiu
a inevitável oposição de quem estava qualificado para disputar de igual para
igual com Temujin a liderança máxima: o seu "irmão de sangue"
Jamukha.
A disputa
pela liderança dos clãs mongóis foi marcada pelo assassinato de Toghrul
Khan (n.?-1203), aliado da China da
Dinastia
Jin (1115-1234)
[27], supostamente por membros da tribo dos
Naimans mongóis que não o teriam reconhecido
durante sua fuga dos soldados de Temujin [28].
Após
derrotar o exército do seu rival Jamukha (r.1201-1206), Temijin mandou que seus
soldados executassem o seu "irmão de sangue" e ex-amigo sem derramar seu sangue, o
que era considerado pelos mongóis uma forma "nobre" de morrer [29].
Com a
eliminação do rival, o "Candidato" Temujin conseguiu unificar ou submeter as
tribos Mongóis, Merkits, Naimans, Keraits, Tártaros e Uyghurs.
Como consequência da consolidação de tal poder, Temujin se tornou o "Escolhido" e foi "eleito" líder dos líderes, com o título de Gengis Khan (o Cã dos Cãs) pelo Khuruldai, o Conselho de Chefes Tribais Mongóis [30].
58.3 O
"Escolhido" mongol e o contato com o cristianismo.
58.3.1 O Cristianismo no Extremo Oriente
Medieval.
Entre os
registros sobre missionários cristãos que chegaram à China durante a
Dinastia Tang (618-907), há uma estela do ano 635
que registra a presença de cristãos nestorianos oriundos do Império Persa
Sassânida [31]. Os exércitos da Dinastia
Tang estenderam o domínio do Império Tang
(618-907) até as margens orientais do Mar Cáspio, de forma a fazer fronteira com
o Império Cazar (618-1048),
também em seu auge, vizinho e aliado do Império Romano do Oriente.
A abertura da China pela Dinastia Tang (618-907) para mercadores oriundos do Império Persa Sassânida (224-651) deu oportunidade para que grupos cristãos se estabelecessem em território chinês de forma a se tornarem conhecidos das lideranças dos povos vizinhos, incluídos os mongóis.
58.3.2 O interesse do "Escolhido" pelo
Cristianismo.
A religião
predominante entre os mongóis era o Tengriismo (derivado do Xamanismo), mas há relato de que a tribos
mongóis Kerait e Naiman tinham significativo número de cristãos nestorianos
[32] desde 1009 [33]. Há afirmação de que Gengis
Khan tinha interesse em conhecer códigos
morais de outras religiões, inclusive o cristianismo pregado por missionários
cristãos [34].
Conforme já
exposto, os registros disponíveis mostram que antes do século XI o contato entre
a China e o cristianismo ocorreu de forma direta através dos missionários
cristãos nestorianos (a partir de 489) do Império Persa Sassânida (224-651) [35].
Mas os
produtos da China, da Índia e da Indonésia vendidos nos países do Oriente Médio
e da Europa eram cada vez mais populares e valorizados, em especial a seda
chinesa. O comércio com o Extremo Oriente era extremamente lucrativo. Portanto,
a Igreja Católica Ortodoxa iniciada por Nestório
(n.386-451), ex-arcebispo da ICAR em Constantinopla entre 428 e 431, havia
conseguido estabelecer uma presença precursora na China de forma a assumir uma
incômoda precedência em relação à ICAR no contato com a Elite Chinesa.
Nestório (n.386-451), foi Arcebispo de Constantinopla entre 428 e 431, até ser declarado herege pela hierarquia da ICAR por não ele ter aceitado o blasfemo dogma romano da declaração de Maria como "Mãe de Deus" (Theotokos em grego) no Primeiro Concílio de Éfeso (431).
Como consequência, Nestório e seus seguidores foram inicialmente desterrados pelo Imperador do Oriente Teodósio II (r.408-450) para a Síria e dali foram banidos em 489 para o Império Persa Sassânida, onde receberam permissão do Imperador Persa para manter sua fé, desde que não tentassem converter a população zoroastrista [36].
O
Cisma Nestoriano de 431 foi
um dos precedentes do Grande Cisma do Oriente de 1054, que colocou a Elite da
Igreja Católica Ortodoxa (ICO) e seus aliados como rivais permanentes da Elite
da ICAR e seus aliados.
Assim, a partir do século VII, os estrategistas da ICAR traçaram uma sofisticada estratégia de longo prazo para alcançar a China com o objetivo de assumir o controle do comércio com o Extremo Oriente, efetuado através da antiquíssima Rota da Seda. Parte dessa estratégia incluiu a aproximação da Elite da ICAR com Gengis Khan e seus sucessores.
58.4 O
"Escolhido" mongol inicia o Império Mundial.
Gengis Khan (r.1206-1227) assumiu a liderança centralizada dos clãs mongóis num modelo de Estado influenciado pelo modelo chinês, com a formação de uma burocracia administrativa. Ele organizou o exército numa hierarquia estratificada na qual a base era constituída por unidades mínimas de dez homens comandadas por um deles. A cada dez unidades havia um líder acima dos outros dez, os quais faziam parte de um grupo de mil soldados sob a autoridade de um comandante. Cada agrupamento de dez mil homens obedecia as ordens de um general. Acima dos generais, apenas Gengis Khan [37].
58.4.1.
Império Mundial como solução para "problema climático".
A despeito
do peculiar histórico de Gengis
Khan, um homem "Nobre" e "Preparado" para
assumir o controle militar de um povo, há quem argumente que a expansão mongol
comandada por ele foi motivada por um "problema climático nas estepes" [38], o que é
"politicamente correto" e apropriado para a sustentação da ideologia enganosa
que é promovida hoje. Mas pode ser apenas um argumento conveniente.
Entre 1206 e
1209, a primeira conquista dos mongóis foi o Império
Tangut (1034-1227), na região oeste da China,
ou Xia Ocidental [39], e também chamado de Xi Xia (ou Hsi Hsia), o
qual controlava uma importante parte terrestre da Rota da
Seda entre a China e a Ásia Central. Foi uma conquista
estratégica e oportuna. Se houve algum "problema climático"
que causou falta de pasto para os cavalos, isso foi usado como motivação para
induzir a colaboração das lideranças mongóis ao projeto de Gengis
Khan de
dominação mundial.
Algo parecido está ocorrendo hoje, com
o falso argumento de que os seres humanos estariam causando um "aquecimento
global", o qual seria causado dióxido de carbono (CO2) e outros "gases de
efeito estufa" emitidos pelos carros, aviões e indústrias [40] [leia a
nota de rodapé], e
que isso exige medidas "urgentes", o que inclui a formação de um Governo Mundial
"forte" para "salvar o planeta".
Denúncias de físicos que não trabalham com o Painel
Intergovernamental de Mudança Climática da ONU (em inglês, IPCC), confirmadas
pelos e-mails trocados entre "cientistas" do IPCC e divulgados pelo grupo
Wikileaks, mostram que o aquecimento global é cíclico e que não há qualquer
evidência de que a atividade humana esteja sendo determinante no ciclo atual,
que está comprovadamente relacionado a uma máxima natural na atividade solar.
A história pode não se repetir, mas podemos identificar
padrões no desencadeamento de eventos históricos, e a
narrativa dos acontecimentos relacionados ao "surgimento" do
Império Mongol, inadvertidamente adaptada ao projeto de "Construção" da Nova
Ordem Mundial, é um exemplo disso.
Escreveu-se "inadvertidamente adaptada ao projeto de
'Construção' da Nova Ordem Mundial", porque há um "senso comum" estabelecido
pela Elite que controla os meios de comunicação, e as pessoas que redigem textos
(como os da Wikipédia) dentro desse "senso comum" podem nem se dar conta de que
estão subconscientemente colaborando com o argumento da necessidade de haver um
"forte Governo Mundial" para "salvar o planeta" das causas e efeitos do
"aquecimento global".
Assim, subliminarmente as pessoas são convencidas de que o "problema" são os seres humanos (todos) e não uma Elite corruptora que comanda sub-elites corrompidas e igualmente corruptoras que pretendem assumir o governo sobre todo o mundo. OS "MONGÓIS" VENCERÃO DE NOVO.
58.4.2 A
expansão do Império pelo mundo conhecido pelos mongóis.
Após assumir
o controle terrestre da Rota da
Seda, entre 1211 e 1215 Gengis
Khan (r.1206-1227) investiu em 1211 contra
a China da Dinastia Jin (1115-1234), cujo Imperador
Xuanzong (r.1213-1224) deixou a região norte de
seu reino para Gengis Khan e deslocou a capital para cidade de
Kaifeng mais ao
sul.
Na sua
estratégia de consolidar o controle sobre um território contínuo, entre 1211 e
1218 Gengis Khan avançou mais a oeste do
Império Tangut (1034-1227), e em 1216 invadiu o Canato de Khara-Khitan
(1124-1218), que foi completamente dominado em 1220.
A investida
mongol contra o Sultanato de
Khwarezm ou Império Corásmio da Pérsia (1077-1231/1256), dominada
pelos turcos seljúcidas muçulmanos, foi descrita pelo historiador persa
Juzjani (n.1193-?) como mera consequência de
um trágico incidente diplomático. Em concordância com Juzjani, os narradores mongóis também deixaram
registrada a suposta intenção de Gengis
Khan estabelecer relações estritamente
diplomáticas e comerciais com a Corásmia [41].
Em que pesem
os registros escritos das supostas intenções pacíficas de Gengis
Khan, o Xá Maomé II da
Corásmia (r.1200-1220) já havia recebido
comunicação de sua embaixada em Zhongdu (Pequim) de que os mongóis haviam usado
de "exagerada
selvageria" em sua invasão da China da Dinastia Jin em 1211 [42] e, para sua própria infelicidade, foi
Maomé II da
Corásmia quem agiu com selvageria contra os
embaixadores enviados por Gengis
Khan, que considerou a decapitação de um de
seus três embaixadores como um insulto pessoal, uma óbvia declaração de guerra,
e um motivo honroso para Gengis
Khan invadir a Pérsia.
Ora, os Selêucidas, os Partos e os Sassânidas da Pérsia já
haviam mantido relações comerciais com a China desde 200 a.C., o que
representava, em 1211, aproximadamente mil e quatrocentos anos de contato, não
necessariamente contínuo, entre Pérsia e China! Afinal, que tipo de informação
terá sido trocada entre Pérsia e China durante esses 1400 anos?
Considerando os contatos havidos desde a antiguidade, e em
especial após o ano 635, não é implausível que entre 1211 e 1219 membros da
corte imperial chinesa tivessem conhecimento de parte significativa da história
do Oriente Médio, com destaque para a Pérsia e para o Império Romano. Gengis
Khan deve ter ouvido falar da riqueza e da sofisticação dos impérios ocidentais
e também de suas muitas fraquezas.
Pelo lado da
Pérsia muçulmana sob domínio turco seljúcida, a precipitação de uma guerra por
iniciativa do Xá do Sultanato Persa da
Corásmia (1077-1231/1256) é reveladora do tipo
de expectativa despertada na corte de Iniciados Muçulmanos da Pérsia após as
invasões mongóis na China da Dinastia Jin (1115-1234) e no Canato de Khara-Khitan
(1124-1218).
Outro
aspecto interessante do momento político da época é que o Império Corásmio da
Pérsia (1077-1256) havia sido vassalo do
Canato de Khara-Khitan ao norte
até a conquista deste pelos mongóis. Portanto, a dedução de que os mongóis
fossem avançar ao sul em direção da própria Pérsia não era de todo
injustificada.
Assim, como
consequência do pretexto proporcionado pelo Xá Maomé II da
Corásmia (r.1220-1220), em 1219,
Gengis Khan mobilizou o exército mongol para
invadir a região da rica e sofisticada Pérsia, também chamada de
Sultanato de
Khwarezm, e de Império Corásmio da
Pérsia (1077-1256)
em português.
As invasões
do Canato de Khara-Khitan (1124-1218) em 1216 e do
Império Corásmio da Pérsia (1077-1256)
em 1219 proporcionaram suporte estratégico e material para o avanço mongol em
direção da Europa.
A partir de
1220, inicialmente sob o comando dos generais Subutai (n.1175-1248) e Jebe (n?-1225), os mongóis incursionaram no
Reino da
Geórgia (1008-1490) [43], o qual incluía a Armênia Medieval
(95a.C.-1375d.C.) [44] e assumiram o controle do da Cordilheira do
Cáucaso (a limite terrestre entre o Oriente Médio e a Europa), a partir da qual
invadiram o Rus de
Kiev (Principado de Kiev, 880-1283) [45] em 1223.
Em 1236 os
mongóis subjugaram o Reino da
Geórgia (1008-1490), o Sultanato de
Rum (1077-1307)
[o Sultanato da (Nova) ROMA] [46], o Império de
Trebizonda (bizantino, 1204-1461), e o
Reino Armênio da
Cilícia (Estado
Cruzado, aliado da ICAR, 1198-1375) [47].
Os
Estados Cruzados (1098-1291) Católicos Romanos
se tornaram voluntariamente vassalos dos mongóis [48].
Nessa
sequência de invasões e submissões, a Ordem dos
Assassinos (iniciática e secreta, muçulmana
xiita, fundada em 1197) [leia a postagem 7.7.X - A SOCIEDADE SECRETA DOS
ASSASSINOS] foi, senão
erradicada, pelo menos intensivamente perseguida nos domínios mongóis.
Entre 1236 e
1237, os mongóis sob a autoridade de Batu
Kahn (r.1227-1255, neto de Gengis
Khan) submeteram os Búlgaros do Volga (660-1236) e anexaram seu território
ao Império Mongol.
Após a incursão no Rus de Kiev (Principado de Kiev, 880-1283) em 1223, os mongóis voltaram a atacar a Rússia de então entre 1237 e 1240, de forma que o Rus de Kiev e outros Estados eslavos tornaram-se vassalos dos mongóis na estrutura do Ulus de Jochi, que esteve dividido entre Canato da Horda Branca (1226-1360) na região leste sob autoridade de Orda Kahn (r.1226-1280), e Canato da Horda Azul na região oeste sob autoridade de Batu Khan (r.1242-1255), ambos filhos de Jochi Khan (n.1181-1227) e netos de Gengis Khan (r.1206-1227) [49].
Em 1236 foi
consolidado por Batu Khan o Canato da Horda Dourada (1236-1502), um Canato do Império Mongol que vigorou até 1502, com território
que hoje corresponde à Rússia Ocidental, Lituânia, Bielorrússia, Polônia,
Ucrânia, Bulgária, Moldávia, Romênia, Geórgia, e Cazaquistão. A região ocidental
da Sibéria ficou autoridade de Shiban Khan, irmão de Batu Khan.
O território
do Canato da Horda Branca (1226-1360)
compreendia os atuais Quirguistão, Uzbequistão, Tajiquistão,
Turcomenistão e norte do Afeganistão.
Na frente
oriental, Ogedei Khan (r.1229-1241) em 1231 passou a atacar
o Reino da Coreia e em 1234 consolidou o poder sobre a China da Dinastia Jin
(1115-1234), a região norte da China.
Em 1241 os
mongóis já haviam derrotado forças da Polônia, da Romênia e da Hungria, e
estavam a caminho de Viena (atual Áustria), quando morreu Ogedei
Khan (r.1229-1241), o Grande
Khan no Império Mongol
(1206-1368).
É atribuída
à crise sucessória causada pela morte de Ogedei
Khan
(r.1229-1241) o motivo de os mongóis terem interrompido a incursão militar em
direção mais ao Ocidente da Europa, apesar de terem continuado a atacar e
saquear a Lituânia e a Polônia até 1259.
Após a morte
de Ogedei Khan (r.1229-1241), o poder sobre o
Império Mongol foi exercido pela sua viúva na
condição de Regente do Império até a eleição de seu filho Guyuk
Khan (r.1246-1248) pelo Khuruldai, o Conselho
de Chefes Tribais Mongóis.
Em 1271,
Kublai Khan (r.1260-1294, neto de Gengis Khan)
fundou a Dinastia Yuan e declarou-se Imperador da China, com território que
incluía Mongólia, Norte da China, Xi Xia (China Ocidental), Tibete e Turquestão.
Em 1279 Kublai Khan assumiu o domínio sobre a
China da Dinastia Song (960-1279),
sul da China, quarenta anos após os mongóis terem dominado o norte.
Após a
invasão do Sultanato de
Khwarezm ou Império Corásmio da Pérsia (1077-1231/1256),
Hulagu Khan (r.1256-1265, neto de Gengis Khan),
irmão de Kublai Khan (r.1260-1294), fundou o
Ilcanato da Pérsia (1256-1335), cujo território foi
expandido da Pérsia para a Mesopotâmia, e para os atuais Azerbaijão, Afeganistão
e Paquistão [50].
Em 1370 um líder tribal uzbeque chamado Timur, ou Tamerlão
(r.1370-1405) assumiu o controle do que foi o Canato da Horda Branca, ou
Canato de Chagatai, e expandiu o território de seu Canato, também chamado de
Império Timúrida (1370-1507) até a região do Cáucaso, Mesopotâmia, Ásia
Central e Vale do Rio Indo [51].
O domínio
mongol chegou a ser estendido até a Índia através de um descendente de Gengis
Khan (por parte de mãe) e de Tamerlão (r.1370-1405) [52] (pela linha paterna), o muçulmano
Zahir-ud-din Muhammad Babur, ou apenas Babur
(r.1526-1530).
O
Império Mogol (1526-1857), fundado por
Babur em 1526,
teve um território que cobria o que hoje é o Afeganistão, Paquistão, Índia e
Bangladesh e possivelmente "foi o império mais rico, sofisticado e poderoso de sua
época" [fonte: Wikipédia].
Como sua
elite era muçulmana, num território com maioria hinduísta, a tolerância
religiosa ocasionalmente era substituída por episódios de revoltas motivadas por
pretextos religiosos. Em 1857, o Império Mogol (1526-1857) foi substituído pelo
Império Britânico (1583-1997) no domínio da Índia, que
passou à condição de Reinado Britânico (1858-1947)
ou Raj Britânico, que incluiu o que hoje é o Paquistão, Índia, Bangladesh e
Mianmar.
Essa menção
da influência mongol na história da Índia é devido à constatação deste Autor, em
outras leituras recentes, muitas da própria Wikipédia, de que tal influência
constituiu a base para as alianças entre as Elites de Indianos e as Elites
Europeias, coordenadas pela Elite Britânica [53].
58.4.3 Os
contatos da ICAR com os Mongóis.
No mínimo a partir de 635, a Elite da ICAR tinha
conhecimento da presença de cristãos nestorianos na China.
Conforme já
exposto no final do tópico 59.1, a tribo Kerait mongol teve 20.000 de seus membros
batizados como cristãos em 1009. Em 1221 o Papa Honório III (p.1216-1227) demonstrou saber da
conversão dos mongóis Keraits e Naimans [54], e do poderio e das intenções de
Gengis Khan (r.1206-1227), ao afirmar numa carta
que a "forças vindas
do Extremo Oriente resgatarão a Terra Santa" [55].
Afinal, a sabida tolerância religiosa de Gengis Khan e a significativa presença de cristãos na administração imperial e no oficialato do exército mongol eram claras indicações de uma possível futura aliança entre a ICAR, os reis católicos da Europa (o Império Romano do Ocidente) e o Império Mongol contra os muçulmanos.
58.4.3.1 Os
Enviados da ICAR aos domínios mongóis, as intrigas entre os filhos e netos de
Gengis Khan, as tentativas de alianças entre mongóis e católicos.
58.4.3.1.1
Os contatos
prévios
Está
registrado que a correspondência entre o Sumo Pontífice de Roma e alguns
monarcas católicos com Gengis
Khan (r.1206-1227) começou em torno de 1220
[56] e continuou com seu filho e herdeiro
Ogedei Khan
(r.1229-1241).
Foi sabido pela Elite da ICAR que Ogedei Khan (r.1229-1241) havia morrido em 1241 e que sua esposa assumira o posto de Regente Imperial enquanto o Conselho Mongol não escolhia um sucessor. Havia a expectativa de que seu filho Guyuk Khan (r.1246-1248) viesse a ser confirmado como sucessor pelo Conselho.
58.4.3.1.2
O primeiro
enviado da ICAR à Mongólia
Em 1245 o
Papa Inocêncio IV (p.1243-1254) o investiu o padre
franciscano Giovanni da Pian del Carpine (n.1182-1252) na condição de
Legado Pontifício (representante pessoal do
Sumo Pontífice Romano) para levar a Carta
Cum non solum para o
Grande Khan em Karakorum na Mongólia.
Giovanni da Pian del Carpine chegou à capital Karakorum (às margens
do Lago Baikal) a tempo de assistir a "escolha" de Guyuk Khan (r.1246-1248) como sucessor de seu pai
e sua coroação como Grande
Khan (Khagan ou Khakhan em mongol)
em 24 de agosto de 1246, e permaneceu lá quatro meses durante os quais estudou
os costumes e a estratégia militar dos mongóis. Tais informações foram levadas
ao Papa Inocêncio IV (p.1243-1254), que providenciou sua
divulgação entre os reis católicos do Império Romano do Ocidente [57] sob autoridade da
ICAR.
Na Carta
Cum non solum, o Sumo Pontífice apelou para que o
Khagan deixasse de atacar os reinos cristãos
do Ocidente, perguntou sobre as futuras intenções do Khagan e expressou
seu desejo paz (dos reinos católicos do Império Romano do Ocidente) com os
mongóis. Mas a palavra "paz" foi indevidamente traduzida para o mongol como
"sujeição" (dos mongóis), o que gerou um mal-entendido.
Em resposta
ao Papa Inocêncio IV (p.1243-1254) Guyuk Khan (r.1246-1248) demandou que o próprio
Pontífice e os reis católicos do Ocidente viajassem a Karakorum para prestar
homenagem ao Khan em sinal de submissão a ele e em obediência à "ordem de Deus"
(sic). Em caso de não comparecimento nesses termos, Guyuk Khan passaria a considerar a ICAR e seus
reis como inimigos [58].
Não apenas a ICAR estabeleceu relações diplomáticas com o Governo Imperial Mongol. Há registro de que na coroação de Guyuk Khan (r.1246-1248) em 24/08/1246, além do Legado Pontifício, compareceram o Grande Duque de Moscou Yaroslav II de Vladimir (r.1238-1246), os enviados do trono do Reino da Geórgia (1008-1490), Sempad o Condestável (n.1208-1276, irmão do Rei da Armênia), Kilij Arslan IV (r.1246-1266, o futuro Sultão do Sultanato Seljúcida de Rum[1077-1307]), e os embaixadores do Califa Abássida do Cairo Al-Mustakfi II (r.1441-1451) e do Sultão Mameluco Ala ud din Masud (r.1242-1246) do Sultanato de Deli (1206-1526).
58.4.3.1.3
A diplomacia da ICAR para a Igreja Nestoriana e para os
mongóis.
O comparecimento do Legado Pontifício Giovanni da Pian del Carpine na coroação de Guyuk Khan em 1246 produziu efeitos.
Em 1248
Eljigidei, o governador mongol da Armênia e da Pérsia, teria enviado carta ao
Rei Luís IX da França
(r.1226-1270) com uma proposta de aliança militar, cuja natureza teria
sido esclarecida num encontro em Chipre entre o Rei Luís IX da França e
dois cristãos nestorianos representantes de Eljigidei, o qual
teria proposto ao Rei Luís IX da França uma aliança franco-mongol contra o
Império Mameluco Aiúbida (1171-1342) e o Califado Abássida (750-1299) [59].
Como
consequência desse contato, o Rei Luís IX da França patrocinou quatro missões diplomáticas
do dominicano francês André de Longjumeau (n.1200-1271), que foi enviado a
partir de 1245 pelo Papa Inocêncio IV (p.1243-1254) em missão paralela à do
franciscano italiano Giovanni da Pian del Carpine
(1245-1247).
Nessa
primeira importante missão, entre 1245 e 1247, André de Longjumeau visitou os representantes da
Igreja Ortodoxa Síria (451-hoje) e os representantes da
Igreja Ortodoxa Nestoriana (431-hoje) na Pérsia. Entre 1245 e
1247, a Síria era governada pelo Sultão As-Salih-Ayyub (r.1240-1248) da Dinastia Aiúbida (1171-1342) de mamelucos muçulmanos, e
o Império Corásmio da Pérsia
(1171-1231) já havia sido invadida pelos mongóis em 1221.
Na cidade
persa de Tabriz, André de Longjumeau entregou a correspondência pontifícia
a um general mongol e encontrou-se com o monge cristão Simeão Rabban Ata,
encarregado por Ogedei Khan (r.1229-1241) de proteger os cristãos
dos domínios mongóis no Oriente Médio [60], o que tornava o
monge Simeão Rabban Ata um alto funcionário do Governo central mongol.
Essas visitas do enviado do Pontífice Romano aos cristãos da Ásia e aos mongóis com certeza tiveram propósitos estratégicos para a Elite que dominava a ICAR.
58.4.3.1.4
A diplomacia da ICAR e o início da intriga política
mongol.
Em sua
segunda viagem aos domínios mongóis entre 1249 e 1251, André de Longjumeau chegou a Karakorum em 1250 quando
Guyuk Khan (r.1246-1248) já estava morto.
André de Longjumeau informou à hierarquia da ICAR a versão
de que Guyuk Khan supostamente fora envenenado por um
agente de Batu Khan (r.1227-1255), neto de Gengis Khan
como Guyuk, mas filho de Jochi (n.1181-1227) cuja filiação de Gengis
Khan foi reportada por André de Longjumeau como sendo
duvidosa.
A dúvida
sobre a paternidade de Jochi (n.1181-1227) supostamente teria
origem no rapto, por membros da tribo Merkit, da
jovem esposa de Temujin (futuro Gengis
Khan), Berte (ou Börte, da tribo Onggirat), no início de 1181 [61]. Temujin conseguiu libertá-la após alguns meses
com a ajuda de Toghrul
Khan (r.?-1203, chefe da tribo
Kerait), e de Jamukha (r.1201-1206), da tribo Jaradan,
confederada da federação Khamag
Mongol que havia sido liderada por
Yesugei
Khan (pai de Temujin) até sua
morte em 1171.
Pouco tempo
após a libertação de Berte, ela deu à luz seu primeiro filho
Jochi (n.1181-1227). Berte ainda teve mais três filhos de
Gengis Khan: Chagatai (n.1183-1242),
Ogedei (n.1186-1241, sucessor de seu pai,
r.1229-1241) e Tolui (n.1192-1232).
É o
nascimento de Jochi após o rapto de Berte que é reportado por André de Longjumeau como sendo a origem da suspeita sobre
a não paternidade de Jochi por Gengis Khan. Tal suspeita estaria
na origem da rivalidade entre os filhos de Chagatai, Ogedei e Tolui e seus primos, filhos de
Jochi, que teria levado ao assassinato de
Guyuk Khan (r.1246-1248, filho de
Ogedei) por um agente de Batu
Khan (r.1227-1255), neto de Gengis Khan
como Guyuk Khan, mas filho de Jochi
(n.1181-1227).
Se já havia
de fato algum rumor sobre dúvidas com relação à filiação de Jochi (n.1181-1227), André de Longjumeau e outros representantes da ICAR
parecem ter dado suficiente popularidade a tal rumor, pelo menos em certos
círculos, o que pode ter tido consequências surpreendentes a partir de 1257,
quando Berke Khan (r.1257-1266) consolidou o território
do Canato da Horda Dourada [62], com o Islã como religião principal,
tornando-se inimigo de seu primo Hulagu
Khan
(r.1256-1265), dos Reinos Católicos da Europa Oriental (parte do Império Romano
do Ocidente) e do Império Bizantino (o Império Romano do Oriente).
APESAR da
"versão"
reportada por André de Longjumeau, os fatos reportados por outras fontes
indicam que Batu Khan (n.1207-1255), o Khan (r.1227-1255) do Canato da Horda
Dourada, declinou do
apoio que recebeu para suceder Guyuk Khan (r.1246-1248) e apoiou a indicação de Mongke
Kahn (r.1251-1259), filho de
Tolui (n.1192-1232), para a posição de Khagan, o Grande
Khan do Império [63]. Se tal apoio
não chega a ser uma prova de lealdade de Batu Khan, por outro
lado é um indicativo de que uma sofisticada e cruel intriga esteve sendo
fomentada entre os primos.
O sucessor
de Guyuk Khan (r.1246-1248, neto de Gengis Khan) foi
de fato Mongke Kahn (r.1251-1259, filho de
Tolui e também neto de Gengis Khan),
escolhido pelo Conselho Mongol para ser o Khagan (Grande Khan) [64].
Mongke Kahn (r.1251-1259) manteve a extensão do Império Mongol da Europa Oriental até a Coreia, mas as disputas internas pelo poder a partir de 1257 já sinalizavam que um sofisticado jogo de intrigas internas estava em andamento para fragmentar e desestabilizar o Império Mongol.
58.4.3.1.5
Após os
primeiros contatos da ICAR com os mongóis: o Khan muçulmano e a sua aliança com
o Sultão mameluco do Egito.
Ou: o "jogo
de forças" e a redistribuição de poder entre os "jogadores".
Berke Khan (r.1257-1266) aproveitou as afinidades religiosas, étnicas e linguísticas entre seus comandantes e súditos (turcos e eslavos) e os mamelucos [65] para se aliar ao Sultão do Egito Al-Malik Al-Mansur Nour al-Din Ali (r.1257-1259) contra Hulagu Khan (r.1256-1265).
Na Europa, de 1257 até 1287 os domínios territoriais dos Reinos Católicos da Polônia (em 1259, 1260 e 1287), da Lituânia (1259, 1277) e da Hungria (1285) foram atacados pelos mongóis do Canato da Horda Dourada [66], inicialmente governados pelo neto muçulmano de Gengis Khan.
58.4.3.1.6
A viagem
diplomática de Guilherme de Rubruck (1253-1255).
O Rei Luís IX da França (r.1226-1270) também patrocinou em
1253 a missão diplomática da ICAR ao Império Mongol do padre franciscano flamengo
Guilherme de Rubruck (n.1220-1293), que durante sua viagem
fez contato com Batu Khan
(r.1227-1255).
Batu
Khan (r.1227-1255) foi o Khan e fundador do
Canato da Horda Dourada (1240-1502) e, conforme exposto
anteriormente em 59.4.3.1.4, André de Longjumeau havia reportado a versão de que Batu
Khan teria sido o mandante do assassinato
do Khagan
Guyuk Khan em
1248.
Em 1254
Guilherme de Rubruck chegou à corte mongol em Karakoram,
onde teria sido recebido "com honras" pelo novo Khagan
Mongke Kahn (r.1251-1259), tendo sido hospedado no
acampamento do próprio Khagan (Imperador) até 10 de junho de 1254, quando
iniciou a viagem de retorno, tendo chegado em 1255 ao Condado de Trípoli (1102-1289), um Estado
Cruzado católico romano que era governado por
nobres francos e era vassalo do Império Mongol nessa época [67].
É
interessante que o itinerário de Guilherme de Rubruck tenha sido justamente pelo território
governado por Batu Khan (r.1227-1255), e NÃO através do
território do Império Corásmio da Pérsia, que estava desde 1231 [68] sob domínio mongol, e que entre 1248 e 1256
esteve sob governo do general Elgjigei, com cristãos nestorianos ocupando cargos
no governo, dois dos quais já haviam feito contato pessoal com o próprio Rei
Luís IX da França (r.1226-1270) em setembro de 1248
[69], o patrocinador da missão de Guilherme de Rubruck.
Trata-se de um itinerário provavelmente mais adequado à estratégia da diplomacia da Elite da ICAR sob as ordens do Papa Inocêncio IV (p.1243-1254), do que à facilidade, rapidez, segurança e tamanho do itinerário.
59. OS
MONGÓIS, O CRISTIANISMO, A ICAR, A ICO, O ISLÃ.
Os Iniciados na Religião de Mistérios da Babilônia mantendo o
"Jogo de Forças".
Conforme já exposto, em torno do ano 1206, ainda que o
Xamanismo, o Taoísmo, o Confucionismo e o Budismo tenham sido religiões
preponderantes na Mongólia e na China, já havia um número expressivo de cristãos
no Extremo Oriente, evangelizados inicialmente pelos cristãos partas do século I
e depois pelos cristãos nestorianos da região da Pérsia.
As tribos mongóis dos Keraits e dos Naimans tinham grande número de membros cristãos, inclusive na nobreza. Na Ásia Central, o Canato de Kara-Khitan, assimilado em 1218 pelo Império Mongol, também contava com número expressivo de cristãos entre a população. Também havia número significativo de cristãos na região da China, ainda que fosse um número menos expressivo em relação à totalidade da população.
Por outro lado, também havia um número significativo de muçulmanos no Canato de Kara-Khitan e na região de Xi Xia (o Império Tangut), na China Ocidental.
Após as anexações do Canato de Kara-Khitan (1218) e do Império Tangut (entre 1209 e 1227) ao Império Mongol (1206-1368), Gengis Khan (r.1206-1227) manteve a política de tolerância religiosa nos domínios mongóis, e estabeleceu entre os povos dominados a absoluta submissão À PESSOA DO GRANDE KHAN do Império Mongol, assim como aos Khans dos Canatos do Império, ACIMA DAS DIFERENÇAS RELIGIOSAS pessoais entre membros da nobreza e da população.
No século XIII,
tratou-se de uma mudança extraordinária na relação entre o poder governamental e
o poder religioso, pois entre os Estados do Oriente Médio e da Europa, a
religião da população era, em regra, a mesma religião do soberano.
A Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), a Igreja Católica Ortodoxa (ICO) e a Religião Muçulmana (Islã) eram exemplos extremados dessa vinculação entre religião e Estado, inspirada na Religião de Mistérios da Babilônia, mas a ICAR e o Islã eram os mais rigorosos no zelo de converter e manter seus súditos.
Ou seja: na Ásia Central e na Europa a religião era o suporte ideológico do poder governamental. Mas a partir do Extremo Oriente, Gengis Khan colocou A PESSOA do KHAN como foco da ideologia do exercício de poder governamental, sem necessidade de "investidura", nem de "aprovação" religiosa ao exercício de poder.
Essa forma de "tolerância religiosa" era, portanto, uma estratégia para deixar APENAS o próprio KHAN no centro absoluto do foco de obediência dos subordinados.
Considerando que o KHAN tinha o poder de vida e de morte sobre todos os dominados e sobre todos os que fossem atacados pelos mongóis, essa forma de "tolerância religiosa", que colocava o Khan com centro absoluto da vida das pessoas, constituiu um precedente da ideologia do vindouro ANTICRISTO.
A atual tolerância religiosa dos Estados (países), onde há liberdade religiosa, tem sido uma bênção para todos os que creem no Senhor Jesus Cristo, mas o tipo de tolerância religiosa de Gengis Khan foi uma antecipação histórica de um dos objetivos finais da Religião de Mistérios da Babilônia, razão pela qual o Império Mongol foi fundado já fadado a ser sabotado e desmantelado pelos Iniciados na Religião de Mistérios da Babilônia da ICAR, da ICO e do Islã que concorriam com os mongóis na ocupação do centro do exercício do PODER sobre o mundo.
Porém os acontecimentos atuais mostram que o verdadeiro objetivo de quem domina a Elite de Iniciados na Religião de Mistérios da Babilônia era a preparação dos povos dominados pelo Império Mongol para virem a compor num futuro distante deles (e próximo de nós) uma união com os povos dominados pela ICAR, pela ICO e pelo Islã, todos sob a autoridade absoluta daquele que será "Escolhido" como o "Cristo", o "Imã Mahdi", o Maitreya.
FOI DESSA
"PREPARAÇÃO" HISTÓRICA QUE VEIO A ATUAL "AFINIDADE" ENTRE RÚSSIA E CHINA, BEM
COMO A DEPENDÊNCIA DA ECONOMIA MUNDIAL DA EXPLORAÇÃO DA MÃO DE OBRA BARATA
(Escrava? Semi-escrava?) DO POVO DA CHINA.
Apesar da importância estratégica do Império Mongol na longa preparação do mundo para uma futura "integração global", na época de sua vigência, ainda havia outras providências para viabilizar tal futura integração, de forma que era necessário manter o "jogo de forças" em ação [o qual resultará em Daniel 11:38].
Nesse sentido, o Império Mongol (1206-1368) começou a ser sabotado por todos aqueles que exerciam o poder através da manipulação de supertições e crendices que pudessem ser incutidas nas populações dominadas pelos manipuladores, manipulação essa também inserida na lógica da Religião de Mistérios da Babilônia.
59.1. As
tentativas de alianças entre ICAR e Mongóis.
Os registros encontrados durante a pesquisa para esta
postagem mostram que a INICIATIVA de contato com o Grande Khan mongol partiu do
Sumo Pontífice da ICAR.
O
Papa Inocêncio IV (p.1243-1254) havia enviado
Giovanni da Pian del Carpine para a Mongólia entre 1245 e 1247,
através de quem manteve correspondência com Guyuk Khan
(r.1246-1248).
Em 1256, Hulagu Khan (r.1256-1265) fundou o Ilcanato da Pérsia (1256-1335) no território do Império Corásmio (1077-1231), que fora invadido entre 1219 e 1224 pelo seu avô Gengis Khan (r.1206-1227). Hulagu Khan era filho de Tolui Khan (r.1227-1229) com a princesa CRISTÃ nestoriana Sorghaghtani Beki, da tribo dos Keraits.
Essa condição de Hulagu Khan (r.1256-1265) ser filho de uma princesa cristã favoreceu uma política externa do Ilcanato mongol propensa a alianças com os Estados Católicos submissos ao Sumo Pontífice da ICAR e/ou com a Constantinopla da Igreja Católica Ortodoxa (ICO).
60. O REINO
ARMÊNIO DA CILÍCIA
Sua
influência nas relações entre a ICAR (Império Romano do Ocidente) e o Império
Mongol, e as repercuções das alianças iniciadas na Idade Média.
Desde 1080 o Principado Armênio da Cilícia (hoje sudeste da Turquia) havia se revoltado contra a soberania bizantina e se defendia das investidas dos turcos seljúcidas do Sultanato de Rum (Roma).
Desde a Primeira Cruzada (1096-1099), o Principado Armênio da Cilícia havia se alinhado aos interesses da ICAR na região em torno da Judeia. Posteriormente, o Imperador Frederico I Barbarossa do Sacro Império Romano-Germânico e seu filho deram suporte ao principado, o que propiciou a manutenção de sua autonomia em relação aos bizantinos e aos turcos.
Em 1195 o Príncipe Leão II da Armênia promoveu a união entre a Igreja Apostólica Armênia e a ICAR [70]. Com o apoio da ICAR, em 06/01/1199, o Principado foi transformado no Reino Armênio da Cilícia (1199-1375) com a coroação do Príncipe Leão II com o título de Rei Leão I da Armênia [71]. O Reino Armênio da Cilícia passou a ser um importantíssimo aliado estratégico da ICAR na Ásia Menor e no Oriente Médio.
Os Estados Cruzados do Condado de Edessa (1098-1150) e do Principado de Antioquia (1098-1268), Reino de Jerusalém (1099-1291) e Condado de Trípoli (1102-1289), fundados durante a Primeira Cruzada, passaram a ser importantes aliados do Reino Armênio da Cilícia [72].
Em 1247 o Armênio da Cilícia (1199-1375) tornou-se vassalo da administração mongol da região do Oriente Médio e, por influência e intermediação dos armênios, até 1260 os reis francos dos Estados Cruzados do Oriente Médio também se tornaram vassalos do Ilcanato Mongol da Pérsia, num arranjo geopolítico para enfrentar os remanescentes turcos seljúcidas muçulmanos e os governantes mamelucos muçulmanos do Egito, que passaram a ser a principal ameaça contra os Estados Cruzados.
60.1. ALGUMAS
REPERCUSSÕES ATUAIS DAS ALIANÇAS MEDIEVAIS ARMÊNIAS COM A ICAR.
O sentimento de identidade nacional armênia, em certo sentido, não é menos
atuante do que o sentimento de identidade nacional dos judeus e de outros grupos
cujos membros reconhecem entre si laços étnicos, culturais e religiosos.
Uma população com sentido de identidade e de unidade pode
proporcionar suporte para que uma elite egressa dessa população alcance poder
proporcional ao número de indivíduos dessa população, ou proporcional à
influência dessa população sobre outros grupos, seja qual for a natureza da
influência.
Após os arranjos entre armênios e católicos acima citados,
a presença e a influência armênia ainda foi mantida na Europa durante o Império
Turco Otomano, com repercussões que atingem o presente.
As
motivações e as circunstâncias do horrível genocídio armênio (1915-1917) ainda não foram
satisfatoriamente esclarecidas, apesar de parecer plausível o argumento de que
as lideranças armênias teriam negado apoio militar armênio ao Governo Imperial
da Turquia [73] na Primeira Guerra Mundial, o que teria impelido as lideranças
turcas a planejarem e efetivarem o genocídio armênio (1915-1917)
com o objetivo de desencorajar a desobediência civil entre outros povos do
Império Turco Otomano.
Apesar do
pavoroso genocídio perpetrado contra a população armênia, a família de um
cidadão católico armênio de nome Calouste Gulbenkian (n.1869-1955) [74] contava com
surpreendente prestígio na corte muçulmana do Sultão Turco e em outras cortes
reais e imperiais da Europa e do Oriente Médio. Com certeza havia motivo para
tal prestígio e trânsito.
Antes de
1914, Calouste Gulbenkian (n.1869-1955) chegou a ser sócio com 5% da Turkish Oil
Company, junto com o Deutsche Bank (25%) e a Anglo-Persian Oil
Company [75].
Foi o
próprio Kaiser (César) Wilhelm II (Guilherme II, r.1888-1918) quem determinou a
participação acionária alemã na exploração de petróleo na Província da
Mesopotâmia, parte do Império Otomano, aliado do Império Alemão [76].
Após a
derrota do Império Alemão e do Império Turco Otomano em 1918, o governo inglês
do Império Britânico redefiniu algumas fronteiras na Mesopotâmia e "inventou" o
Reino do Iraque em 1921, com a coroação de Faiçal I
(r.1921-1933) como primeiro rei. Em 1918, a Síria passou a ser possessão da
França. O Líbano, a Judeia e a Jordânia passaram a ser possessão do Império
Britânico.
Nessa nova conjuntura de poder na região, as pressões
exercidas pelos governos França e dos EUA modificaram a composição acionária da
empresa que viria a explorar o petróleo no recém-inventado Reino do Iraque, a Iraq Oil
Company.
Assim, a composição acionária renegociada foi:
- Compagnie Française des Petroles 23,75%
- Royal Dutch Shell
23,75%
- Anglo-Persian Company
23,75%
- Near East Development Company
23,75%
- CALOUSTE GULBENKIAN
5%
Não é o
propósito desta postagem investigar e expor detalhes do porquê da composição
acionária acima exposta. Mas não deixa de ser surpreendente que um cidadão
armênio do derrotado Império Otomano e ex-sócio de um banco do Império Alemão,
tenha se tornado, "individualmente" sócio de quatro empresas representantes das
maiores potências do mundo, vencedoras da Primeira Guerra Mundial.
Mais do que
isso. O Sr. Calouste Gulbenkian estabeleceu como Cláusula Contratual da
composição da Iraq
Oil Company a condição de que nenhum dos sócios faria prospecção de petróleo
no Iraque, Síria, Líbano, Judeia, Jordânia, Península Arábica e Turquia sem o
conhecimento dos outros quatro sócios, ele mesmo incluído, obviamente [77].
É provável, senão certo, que o Sr. Calouste Gulbenkian
representasse interesses muito mais amplos do que seu lucro pessoal, de forma
que, com certeza, ele fazia parte de alianças com pessoas, grupos e/ou
associações com quem ele dividia os imensos lucros em troca de suporte, pois
tais grupos tinham acesso aos governos da Europa e do Oriente Médio, acima de
religiões e de ideologias.
A citação do mecenas (patrocinador das artes) armênio Calouste Gulbenkian tem o objetivo de mostrar a perenidade e as surpreendentes consequências atuais de alianças e afinidades estabelecidas ainda na Antiguidade, conforme expostas anteriormente nesta postagem. Note-se que o Contrato negociado nos termos determinados por Calouste Gulbenkian teve grandes repercuções que se estendem até o presente.
61. O
IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE SE ESTABELECE NA RÚSSIA
61.1. A
Dinastia Paleólogo resgatou Constantinopla dos súditos da ICAR e ainda tentou a
reunificação da Igreja Ortodoxa com a ICAR.
Em 1261 o
então regente Miguel VIII Paleólogo (r.1259-1282), com o apoio da
República de Gênova
(1000-1805), conseguiu retomar a cidade de Constantinopla dos latinos católicos
romanos submissos ao Papa de Roma, e a restabeleceu Constantinopla como capital
do Império Romano do Oriente.
Miguel VIII Paleólogo (r.1259-1282) assumiu o governo e
mandou cegar o imperador João IV
Láscaris (1258-1261)
de 11 anos de idade, "piedosamente" desabilitando-o ao cargo [Ler nota de fim de
texto sobre Mutilação Política].
Miguel VIII Paleólogo providenciou, então, para que seu
filho, Andrônico II Paleólogo (1282-1328), assumisse a autoridade
sobre o Império Romano do Oriente [78], e iniciou a dinastia que manteve ligações
genealógicas com a realeza do Império Romano do Ocidente através de casamentos,
de forma que descendentes seus fundaram casas reais como a Casa Habsburgo-Lorena da Áustria
e fizeram parte de importantes famílias governantes na Baviera, na Sérvia e na
Itália.
João V
Paleólogo (r.1376-1391) foi Imperador num
período marcado por importantes perdas militares e territoriais para os turcos
otomanos. Em 1371 chegou a reconhecer a suserania [79] do sultão otomano Murad
I
(1359-1389), o que tornou o que restava do Império Romano do Oriente num
protetorado tributário [80] do Império
Otomano.
Porém, a
despeito dos reveses militares, foi uma das bisnetas de João V
Paleólogo, Zoe
Palaiologina [ou Sofia Paleólogo] (n.1440-1503),
que manteve a linhagem imperial bizantina ao casar-se com o duque de Moscou,
Ivan III da Rússia
(n.1440-1505).
Durante o
reinado de João VIII Paleólogo (r.1425-1448) já era previsível uma
invasão massiva dos turcos otomanos sobre o que restara do Império Romano do
Oriente sob o poder da Elite de Patrikios de
Constantinopla.
A despeito da religião Católica Ortodoxa em comum com os russos, os búlgaros e os eslavos, parte influente da Elite de Iniciados de Constantinopla, em especial o Imperador João VIII Paleólogo, demonstrou interesse em manter vínculos entre o Império Romano do Oriente e o Império Romano do Ocidente, representado naquela época pela força unificadora da ICAR. Assim como fora a intenção dos Patrícios em 325 e 380, a intenção em 1438 era reunificar o Império Romano sob a mesma religião Católica Romana.
Desde 1431,
estava em andamento o Concílio de
Basileia-Ferrara-Florença (1431-1445). Tal Concílio ocorreu após
o fim do Grande Cisma do Ocidente (1378-1417), com o restabelecimento
definitivo do Papado em Roma, e foi convocado para resolver pendências internas
da ICAR. Porém, enquanto realizado na Basileia, os participantes não teriam
demonstrado uma suficiente submissão à autoridade do Sumo Pontífice de Roma
[81].
Através de
uma Bula Papal publicada em 1437, o Papa Eugênio
IV
(p.1431-1447), transferiu o Concílio para a cidade de Ferrara, na costa italiana
do Mar Adriático, e convidou o Imperador do Oriente João VIII Paleólogo (r.1425-1448) para participar das
negociações de reunificação da ICAR com a Igreja Católica Ortodoxa. Em
09/04/1438 foi iniciado o debate com a presença do Papa, do Imperador do Oriente
e do Patriarca de Constantinopla.
O
Papa Eugênio IV era de uma família nobre de Veneza e
era sobrinho do Papa Gregório
XII (p.1406-1415) que havia sido o Patriarca Latino de
Constantinopla antes de ser eleito Papa de Roma.
Em janeiro de 1439, o Concílio foi transferido de Ferrara para Florença, onde chegou a ser negociado o fim do Grande Cisma do Oriente (1054). Mas o Patriarca Ortodoxo e a comitiva da ICO não aceitavam a inclusão da Cláusula Filioque (já citada) ao Credo de Niceia, apesar da pressão exercida pelo Imperador do Oriente João VIII Paleólogo (r.1425-1448) pela conciliação.
Foi frustrada, assim, a tentativa das Elites do Ocidente e do Oriente de reunificação das hierarquias das respectivas Igrejas, ICAR e ICO. Como consequência, a rivalidade entre as Elites e as Igrejas levou a grandes mudanças geopolíticas que perduram até hoje.
61.2 A queda de Constantinopla e a
restituição do título de NOVA ROMA à nova capital do Império Turco
Otomano.
Depois da
conversão do líder turco Seljuque (r.985-1038) ao Islã em 985, as
incursões dos turcos seljúcidas muçulmanos reduziram drasticamente o
território do Império Romano do Oriente no Oriente Médio (Judeia, Síria) e na
Ásia Menor (Turquia) e na costa do Mar Negro. Em 1071 os turcos
seljúcidas tomaram Jerusalém do poder do
Califado Fatímida (909-1171, árabe). O Império
Seljúcida (1037-1194)
chegou a ocupar quase toda a região da Ásia Menor que corresponder à atual
Turquia.
Os turcos
seljúcidas muçulmanos denominaram a região dominada por eles da Ásia Menor de
Sultanato de Rum (1077-1307), ou Sultanato de ROMA
[82], uma clara alusão
ao Império Romano
do Oriente islamizado.
A
fragmentação do Sultanato de
Rum (1077-1307)
em principados propiciou a ascensão dos turcos otomanos ao poder. Os turcos
otomanos mantiveram e ampliaram as conquistas dos turcos
seljúcidas, de forma que, entre 1299 e 1307, o
Império Seljúcida foi assimilado pelo Império
Otomano
(1299-1923).
As relações
entre a Elite do Império Romano do Oriente e a Elite Turca chegou a ser de, no
mínimo, mútuo reconhecimento de "nobreza". Em 1371 João V
Paleólogo (r.1376-1391) assumiu compromisso de fidelidade ao Sultão
Murad I (r.1359-1389) ao reconhecer a
suserania do Sultão. Nessa modalidade de
relações entre nobres na Idade Média, João V
Paleólogo (r.1376-1391) tornou-se vassalo de Murad
I
(r.1359-1389). Em troca, o Sultão ajudou João V
Paleólogo a
recuperar o trono sobre Constantinopla em 1379, o qual havia sido usurpado por
seu filho Andrônico IV em 1376.
A suserania de Murad I sobre o vassalo João V Paleólogo
poderia parecer mera situação de domínio do sultão otomano sobre o Império
Bizantino baseado em superioridade militar. Mas o fato de que tal arranjo tenha
sido feito mostra que a realeza otomana já estava integrada no sistema de
exercício de poder vinculado ao Império Romano, nos termos expostos
anteriormente nesta postagem.
Ou seja: já
havia uma Elite de Iniciados Otomanos nos "Mistérios" em situação de estabelecer
relações como essa à qual João V
Paleólogo (r.1376-1391) se submeteu.
Assim como
os seljúcidas, a Elite de Iniciados Otomanos [83] adotou a ideologia
do Império Romano do Oriente, no sentido de pretender assumir seu completo
controle e parte de sua identidade no contexto das relações de força que havia
na época da ascensão dos otomanos, em especial rivalidade com a Elite que
pretendia manter a supremacia de uma Igreja Católica unificada sobre o inteiro
Império Romano (do Oriente e do Ocidente).
Esse fato
ficou evidente quando, após uma sucessão de vitórias contra as forças armadas
bizantinas, o Sultão Mehmed
II (Maomé II, o Conquistador, r.1444-1481) conseguiu romper
as defesas de Constantinopla e tomá-la em 29 de maio de 1453.
O Sultão Mehmed II (r.1444-1481) tornou Constantinopla a CAPITAL do Império Otomano (e ainda é capital da Turquia) e adicionou para si o título (em turco) de Kayser-i-Rûm, ou CÉSAR DE ROMA [84], uma alusão ao fato de Constantinopla ter sido estabelecida capital do Império ROMANO do Oriente com o nome de NOVA ROMA em 11 de maio de 330 por Constantino I (r.306-337), o verdadeiro fundador da ICAR.
61.3 A Dinastia Paleólogo transferiu a sede do Império
Romano do Oriente para MOSCOU.
O
pesquisador e autor Niall Kilkenny informa [85] que, após a invasão de Constantinopla pelos
turcos otomanos em 1453, a linha de sucessão da realeza do Império Romano do Oriente
foi transferida para a RÚSSIA, através do casamento entre Sofia
Paleólogo (n.1440-1503) [86], a sobrinha do
Imperador Constantino XI (r.1462-1505) [87], e o Grão Duque de Moscou, Ivan III (r.1462-1505), o Grande [88].
Graças à
influência da sobrinha do Imperador Constantino XI sobre seu marido, a etiqueta
da corte, o brasão imperial e a estrutura de poder do Império Romano do
Oriente foram transferidas para Moscou, cidade que também passou a abrigar a sede da
Igreja Católica Ortodoxa (ICO)
A pesquisa
de Niall Kilkenny mostra que intenção de tornar a Rússia a sede de um grande
império também foi levada a Moscou por Sofia Paleólogo, tese também mantida na
página, em inglês, sobre Sophia Palaiologina da Wikipédia [89], na qual é afirmado que Sofia introduziu na
Rússia a ideia de Moscou ser a TERCEIRA ROMA [90]. Os fatos indicam
que tal intenção passou a ser um objetivo de todos os herdeiros reais russos e
também dos atuais governantes "plebeus" (?).
Desde o
reinado de Ivan III, da Rússia, a Igreja Católica Ortodoxa (ICO) legitimou a
sucessão real e imperial na Rússia e manteve a estrutura e a sucessão de poder
do Império Romano
do Oriente até que tal poder fosse assumido pelos membros do Partido
Comunista Russo na Revolução Bolchevique de 1917,
patrocinados pela Elite de Iniciados da Suíça e da Prússia (hoje parte da
Alemanha).
Os
revolucionários bolcheviques ateístas assassinaram toda a família real russa em
17 de julho de 1918 [91]. Um evidente e
inegável objetivo desses assassinatos foi o de a Elite Comunista
assumir o lugar do czar e de sua corte no imaginário da população da Rússia e
das populações dos países dominados pela Rússia.
PORTANTO, DA “PERNA” ORIENTAL DO QUARTO IMPÉRIO, O IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE, HOJE SAI O PÉ DE FERRO E DE BARRO QUE REPRESENTA A PARTE DO MUNDO QUE ESTÁ SOB A INFLUÊNCIA MAJORITÁRIA DA RÚSSIA, A HERDEIRA DO IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE COM SEDE EM MOSCOU.
62. O
IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE CHEGA À IDADE CONTEMPORÂNEA
Através de
suas conquistas, e do imprescindível apoio do Papa Católico, Napoleão Bonaparte
(1769-1821) [92] restabeleceu por
pouco tempo (1804-1815) "a unidade" do Império Romano do Ocidente sob o poder da
França, como já havia feito Carlos Magno.
Adolf Hitler
(1889-1945) [93] tentou restaurar novamente o Império Romano
do Ocidente com o nome de 3º Reich (1933-1945) [94].
DA "PERNA"
OCIDENTAL DE ROMA, O IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE, ATUALMENTE SAI O "PÉ" DE FERRO
E BARRO QUE REPRESENTA A PARTE DO MUNDO SOB INFLUÊNCIA MAJORITÁRIA DA UNIÃO
EUROPEIA (UE) COMO HERDEIRA DO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE.
E É A PARTIR DO EXEMPLO E DA INFLUÊNCIA
DESTE "REINO"
QUE O MUNDO INTEIRO ESTÁ SENDO REORGANIZADO EM DEZ BLOCOS DE INTEGRAÇÃO
REGIONAL [Daniel 7:23-25].
A profecia
revelada a Daniel não cita explicitamente China, Reinos da Índia antiga, Japão,
Império Mongol, Império Mogol (sediado na índia), Reino do Khmer, Impérios
pré-colombianos da América Central e do Sul porque, apesar de esses reinos e
impérios terem tido grande sofisticação e alcance militar e comercial, alguns
com alcance trans-oceânico, e apesar de todos terem tido governos extremamente
violentos e perversos de orientação luciferiana, eles não tiveram a conexão
histórico-geográfica-religiosa que os Medos-Persas, Gregos e Romanos tiveram com
a antiga Babilônia e com o vindouro Reino do
Anticristo.
TODOS OS PAÍSES DO MUNDO ESTÃO SENDO AGLUTINADOS COMO FERRO
E LAMA EM DEZ UNIDADES ADMINISTRATIVAS NO REINO FINAL, CONFORME NOS REVELA O
SENHOR EM DANIEL 2:43 E EM APOCALIPSE 12:3; 17:12.
Assim, os Quatro Reinos de Daniel
2:39-40 foram precursores do reino do Anticristo, o qual emergirá do Quarto Reino. O
Reino do Anticristo
corresponde ao animal com dez chifres e sete cabeças de Daniel
7:7-8.
Os dez dedos da imagem da estátua em
Daniel 2:41-43 acima representam a reorganização do Último Reino em dez unidades
administrativas que terão curta duração (por "uma só hora"
[Apocalipse 17:12-13]), antes da entrega do poder ao Anticristo.
Essas dez unidades administrativas multinacionais correspondem aos dez chifres
do animal descrito em Daniel 7:7-8.
Os dois pés,
feitos de uma mistura de ferro e de argamassa de lama, são as áreas do mundo sob
domínio da União Europeia e da Rússia de HOJE, aos quais pertencem os dez
"dedos".
O médico
estadunidense, pesquisador e autor, Stanley K. Monteith, disponibiliza no site
http://www.radioliberty.com (em inglês) uma série de artigos
embasados em análises feitas por vários pesquisadores desde o século XIX, as
quais mostram que, através de uma sofisticada rede de influências financeiras e
políticas, os Estados Unidos (EUA) sempre estiveram sob o poder da [verdadeira]
Elite da
Inglaterra, por mais surpreendente e improvável que pareça. Jeremias R. D.
P. dos Santos traduziu para o português alguns desses artigos no site
A Espada do
Espírito.
Em Daniel 2:43 devemos notar que, apesar da força do ferro,
esses dez reinos terão uma constituição heterogênea, com componentes ferro e argamassa de lama
que são mantidos juntos, sem, porém, se misturarem verdadeiramente, o que, como
se verá adiante, é uma representação significativa e realista dos atuais Blocos
de Integração Regional e Econômica constituídos sob o "fenômeno" da
globalização.
[Daniel 7:7-8] [Descreve o animal com dez
chifres, dentre os quais surgiu um chifre menor diante do qual foram arrancados
três dos dez chifres que haviam];
[Daniel 7:20-21] E também a respeito dos
dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram
três, isto é, daquele chifre que tinha olhos, e uma boca que falava grandes
coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros.
Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os
santos, e prevaleceu contra eles.
Daniel 7:23-25 23 Assim ele (o anjo) disse:
O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente
de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará
em pedaços.
24 E os dez chifres são dez reis que se levantarão para fora
daquele mesmo reino; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente
dos primeiros, e humilhará- subjugará a três reis.
25 E proferirá (injuriosas) palavras contra o Altíssimo, e
consumirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles
serão
entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.
[negrito acrescentado]
RESUMINDO
A estátua vista em sonho revelado por DEUS ao rei
Nabucodonosor, e significado revelado por DEUS em Daniel 2:1-43 :
A cabeça de ouro:
Império
Babilônico, o Primeiro Reino;
Peito e braços de prata: Império Medo-Persa, o
Segundo Reino;
Ventre e coxas de bronze: Império Helênico, o Terceiro Reino;
Duas pernas de ferro: Império Romano, o
Quarto Reino, dividido entre:
Império Romano do Ocidente (atual União Europeia) e
Império Romano do Oriente (atual Rússia, no comando da
Comunidade de Estados Independentes);
Dois pés de ferro e barro: os pés indicam os atuais sucessores do
Império Romano, de constituição interna heterogênea e que hoje dominam o mundo
inteiro: a Europa e a Rússia;
Os dez
dedos:
são os Dez Blocos de Integração
Regional que estão
em fase de consolidação, divididos em duas áreas de influência: uma da Europa e
outra da Rússia.
Os Quatro Animais de
Daniel 7:7-25 correspondem aos Quatro Reinos descritos em Daniel 2:1-43:
1)
Império Babilônio;
2)
Império Persa;
3)
Império Helênico de Alexandre III, o Grande
(depois dividido entre seus quatro generais);
4)
Império Romano.
O Quarto Reino é o Império Romano do Ocidente e do Oriente restaurado HOJE na forma,
respectivamente, da União Europeia e da Rússia, cujo
domínio "devora" toda a Terra, a qual passará governada por dez reis estabelecidos
a partir desses "dois pés".
Dentre esses
dez reis, três
serão "humilhados e subjugados" pelo décimo primeiro chifre (o
Anticristo) que
aparecerá para assumir o poder sobre esses dez reis, depois de ter exercido tal poder com esses dez
reis "por uma só
hora" [Apocalipse 17:12-13]. Esses "Dez Reinos" JÁ ESTÃO sendo estabelecidos como
continuação (os dez dedos em Daniel 2:40-43) do Quarto Reino que será o "Reino
Mundial", o Governo da Nova Ordem Mundial.
O Senhor Jesus Cristo concedeu a João uma visão da Besta
que tem correspondência com Daniel 7:7-8 :
Apocalipse
13:1-2 1 E eu me pus sobre a
areia do mar, e vi subindo para fora do mar uma besta- feroz
[o Anticristo] tendo sete cabeças e dez
chifres, e sobre os seus chifres dez diademas reais, e sobre as suas cabeças nomes de
blasfêmia.
2 E a besta feroz que vi
era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a
boca de leão; e o dragão lhe deu o seu poder, e o seu trono, e grande
autoridade. [Citação da Bíblia LTT, de Hélio
de Menezes Silva. Negrito acrescentado]
Em Daniel 7:7-8, a Besta aparece com dez chifres, dentre os
quais surge um décimo primeiro (11º) que ARRANCA três dos chifres logo que se
estabelece.
Já em
Apocalipse 13, a Besta está com sete cabeças porque, nesta passagem, essas sete
cabeças da Besta correspondem aos sete chifres que restaram do animal visto em
Daniel 7:7-8, após três deles serem cortadas pelo Anticristo.
Os dez
chifres da Besta de Apocalipse 13 representam os DEZ BLOCOS DE INTEGRAÇÃO em que o mundo estará dividido. As
sete cabeças da Besta representam os governantes fiéis ao Anticristo que
permanecerão no poder.
A passagem em Apocalipse 13:1-2 parece bastante simbólica,
MAS segundo os
autores de Nova Era, Mihajlo MESAROVIC e Eduard PESTEL, no livro “Mankind at a Turning Point” de
1974 citado pelo Pastor David Bay [95], há um plano em
andamento para a modificação do arranjo geopolítico mundial, com a consolidação
de dez supernações no mundo:
1. América do Norte
2. Europa Ocidental
3. Japão
4. Austrália, África do Sul e o restante da economia de mercado do
mundo desenvolvido
5. Europa Oriental, incluindo a Rússia
6. América Latina
7. Norte da África e Oriente Médio
8. África Tropical
9. Sul e Sudeste Asiático
10.
China
O nome "supernações" usado por esses autores não é mais
apropriado. O termos "Blocos Econômicos", "Blocos de Integração Econômica", "Blocos de Integração
Regional" estabelecidos por Acordos Internacionais de Integração, são termos
mais apropriados e mais usados nas publicações especializadas e pela imprensa no
noticiário que trata do assunto.
Lembremo-nos
que, em 1974, a Rússia era parte, e sede, da URSS (União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas) [96], e a corrida armamentista que havia naquela
época nem de longe permitia aos leigos imaginarem que em 1991 a URSS seria
desfeita pelos próprios russos, após o governo de Mikhail Gorbachev [97], um governante
assumidamente comprometido com o estabelecimento da Nova Ordem Mundial.
Os Tratados de Livre Comércio e os Tratados de Integração
Regional são negociados a portas fechadas, com uma cobertura, muitas vezes,
superficial da imprensa. A grande maioria da população dos países envolvidos só
se dá conta da amplitude dos Tratados Internacionais quando sua vida cotidiana é
afetada.
Mas, nesse momento, nada mais há para ser questionado. Um
exemplo foi a adoção do euro na União Europeia. Na Alemanha, o poder de compra
do cidadão comum ficou decrescido, a grande maioria da população não se agradou
disso, mas o euro continuou a ser usado, e a União Europeia tem sido ampliada
com a adesão de mais países.
A postagem 7.8 – OS DEZ REINOS, DEZ BLOCOS DE INTEGRAÇÃO, HOJE mostra de forma sucinta, mas informativa, a configuração geopolítica mundial atualizada do longo processo descrito aqui, nesta postagem.
Que a leitura desta longa sequência de postagens tenha sido
uma bênção para quem a leu.
Florianópolis, 04 de julho de 2010.
Texto revisado e muito ampliado com novas informações e constatações entre 26/04/2013 e 13/09/2014.
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remissivas. São Paulo: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil (SBTB),
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[1] Há dois artigos cuja leitura é extremamente esclarecedora sobre os Jesuítas:
SHCULTZE, Mary. O Vaticano e a União
Europeia.
Teresópolis/RJ, 2001. Disponível no link acessado em 30/04/2013: http://pt.scribd.com/doc/88807869/O-VATICANO-E-A-UNIAO-EUROPEIA .
_________. O "Big-Brother" de
Roma.
Teresópolis/RJ, 2003. Disponível no link acessado em 11/09/2014: http://www.desafiodasseitas.org.br/Mary/big-brother-de-roma.htm .
[2] Ler também Companhia de Jesus. In Infopédia online. Porto:
Porto Editora, 2003-2013.. Disponível em http://www.infopedia.pt/$companhia-de-jesus . Acessado em
30/05/2013.
[3] A relação dos Dez Mandamentos contida na página em português do Catecismo da Igreja Católica do site do Vaticano felizmente contém uma versão completa: http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p3s1cap3_1949-2051_po.html#OS_DEZ_MANDAMENTOS__ , acessada em 22/11/2013.
[4] Trecho da versão latina do Credo de Niceia que afirma que o Espírito Santo procede do Pai "e do Filho". O Credo Ortodoxo afirmava que o Espírito Santo procede do Pai.
Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cláusula_filioque , atualizada em 13/10/2013 e acessada em 22/11/2013.
[5] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Cisma_do_Oriente , atualizada em 07/11/2013 e acessada em 23/11/2013.
[6] Por exemplo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_da_Pian_del_Carpine , atualizada em 07/0/2013;
http://www.infopedia.pt/$giovanni-da-pian-del-carpine ,
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/GiovPian.html , todas acessadas em 19/12/2013.
[7] A pesquisadora Carmen Lícia Palazzo, no artigo RELATOS OCIDENTAIS SOBRE OS KHANATOS MONGÓIS: PIAN DI CARPINE E RUBRUCK (SÉCULO XIII) menciona o uso da palavra Tártaros pelos europeus católicos para designar os Mongóis, e a associação entre a palavra Tártaros e Inferno.
[8] Leia sobre o verdadeiro conceito bíblico de Inferno na postagem A ORIGEM DO MAL E A SALVAÇÃO, neste blog: http://1948a2017.blogspot.com.br/2012/02/origem-do-mal.html .
[9] Na nota de rodapé do versículo [2ª. Pedro 2:4] no documento 2Pedro.docx da Bíblia Literal do Texto Integral, Hélio de Menezes Silva esclarece que, ali, a palavra inferno em português corresponde a Tartaroô em grego, o Tártaro, ou o "mais profundo abismo" [Apocalipse 9:1-2; 11:7; 17:8; 20:1,3].
[10] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Rota_da_Seda , atualizada em 06/10/2013 e acessada em 24/11/2013.
[12] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Romano-Chinese_relations , em inglês, atualizada em 15/12/2013; http://en.wikipedia.org/wiki/Exploration_of_Asia , em inglês, atualizada em 05/12/2013, ambas acessadas em 23/12/2013.
[13] Concorda com essa afirmação: http://en.wikipedia.org/wiki/Church_of_the_East#Parthian_and_Sassanid_periods , em inglês, atualizada em 13/12/2013 e acessada em 18/12/2013.
[14] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Franco-Mongol_alliance#Background_(1209-1244) , em inglês, atualizada em 12/12/2013 e acessada em 19/12/2013, já na Primeira Cruzada (1096-1099) havia rumores de que um "grande aliado cristão" viria do "Leste" para ajudar os cristãos a libertarem a Terra Santa do poder dos muçulmanos.
[15] Também chamados de Khereid e Kereit, cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Keraits , em inglês, atualizada em 18/12/2013 e acessada em 19/12/2013.
[16] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Christianity_among_the_Mongols#Kerait_and_Naiman_Christian_tribes , em inglês, atualizada em 28/11/2013.
Ler também:
http://en.wikipedia.org/wiki/Bar_Hebraeus , em inglês, atualizada em 15/12/2013;
http://en.wikipedia.org/wiki/Yohannan_VI , em inglês, atualizada em 09/03/2013;
http://en.wikipedia.org/wiki/Church_of_the_East#Parthian_and_Sassanid_periods , em inglês, atualizada em 13/12/2013;
Todas acessadas em 18/12/2013.
[17] Cf. o tópico Background (1209-1244) da página http://en.wikipedia.org/wiki/Franco-Mongol_alliance#Background_.281209.E2.80.931244.29 , em inglês, atualizada em 12/12/2013 e acessada em 18/12/2013.
[18] Uma leitura com senso crítico do noticiário atual pode indicar que essa ainda é a situação da vasta maioria dos 1,4 bilhões de chineses HOJE, com a diferença de que as superstições e as futilidades religiosas foram substituídas pelas fantasias ideológicas do comunismo.
[19] Ler http://pt.wikipedia.org/wiki/História_da_China , Túmulos, atualizada em 19/11/2013 e acessada em 24/11/2013.
[20] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan , atualizada em 27/10/2013 e acessada em 27/11/2013. Há outras alusões a tal lenda na internet.
O artigo O Grande Matador, a Mitologia do Lobo do site Nova Acrópole (2009) apresenta paralelos e conexões entre as várias mitologias ligadas ao lobo, incluída a lenda da fundação de Roma, citada no início desta postagem e a mitologia mongol sobre o lobo. Artigo disponível em http://www.nova-acropole.pt/a_grande-matador.html , acessado em 27/11/2013.
[21] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/House_of_Borjigin , atualizada em 21/09/2013 e https://en.wikipedia.org/wiki/Bodonchar_Munkhag , atualizada em 17/07/2013, ambas em inglês e acessadas em 30/11/2013.
Conforme a Wikipédia, após as invasões mongóis a Casa de Borjigin deixou vários descendentes na nobreza e nas castas de lideranças de vários países, desde a China até a Ásia Central.
[22] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Bodonchar_Munkhag , já citada, e http://en.wikipedia.org/wiki/Altan_Tobchi , atualizada em 11/05/2013, e http://en.wikipedia.org/wiki/Chakravartin , atualizada em 09/10/2013, ambas em inglês e acessadas em 01/12/2013.
[23] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Baghatur , atualizada em 24/09/2013; ler também https://en.wikipedia.org/wiki/Giovanni_da_Pian_del_Carpine , atualizada em 10/11/2013, ambas em inglês e acessadas em 02/12/2013.
[24] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan#Uniting_the_Mongol_confederations , em inglês, atualizada e acessada em 04/12/2013.
[25] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan#Rival_tribes_in_the_immediate_region , em inglês, atualizada e acessada em 04/12/2013.
[26] Cf. Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan#Uniting_the_Mongol_confederations , já citada.
[27] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan#Uniting_the_Mongol_confederations , em inglês, atualizada em 04/12/2013 e acessada em 07/12/2013.
[28] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Ong_Khan , em inglês, atualizada em 25/02/2013 e acessada em 07/12/2013.
[29] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Jamukha , em inglês, atualizada em 22/09/2013 e acessada em 07/12/2013.
[30] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan#Sole_ruler_of_the_Mongol_plains_(1206) , em inglês, atualizada em 04/12/2013 e acessada em 07/12/2013.
[31] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Nestorianism#Nestorianism_and_the_Persian_Church , em inglês, página atualizada em 21/11/2013 e acessada em 24/11/2013.
Consultar também http://pt.wikipedia.org/wiki/Nestorianismo , atualizada em 01/10/;2013 e acessada em 24/11/2013.
Não há porque duvidar que entre tais missionários houvesse aqueles que tinham uma fé genuína e sincera no Senhor Jesus Cristo, a despeito das doutrinas de sua respectiva vinculação religiosa.
[32] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Toghrul_Khan , em inglês, atualizada em 25/02/2013 e acessada em 01/12/2013 e http://en.wikipedia.org/wiki/Christianity_among_the_Mongols , em inglês, atualizada em 28/11/2013 e acessada em 18/12/2013.
[33] Cf. o tópico http://en.wikipedia.org/wiki/Christianity_among_the_Mongols#Kerait_and_Naiman_Christian_tribes , em inglês, página atualizada em 28/11/2013 e acessada em 18/12/2013.
[34] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan#Religion , em inglês, atualizada em 21/11/2013 e acessada em 24/11/2013.
[35] Cf http://pt.wikipedia.org/wiki/Nestorianismo e http://pt.wikipedia.org/wiki/Cisma_nestoriano , ambas atualizadas em 01/10/2013 e acessadas em 28/11/2013; ler também http://pt.wikipedia.org/wiki/Nestório , atualizada em 24/04/2013 e acessada em 28/11/2013.
[36] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Nestorianismo ,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cisma_nestoriano e
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nestório , já citadas, e também
http://en.wikipedia.org/wiki/Nestorius , em inglês, atualizada em 28/11/2013;
http://en.wikipedia.org/wiki/Nestorianism , em inglês, atualizada em 21/11/2013, acessadas em 23/12/2013.
[37] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Gengis_Khan#Ascensão , atualizada em 27/10/2013 e acessada em 25/11/2013.
[39] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Western_Xia , em inglês, atualizada em 04/11/2013 e acessada em 25/11/2013. Ler também http://pt.wikipedia.org/wiki/Império_Tangut , atualizada em 30/03/2013 e acessada em 25/11/2013.
[40] Exemplos recentes dessa argumentação podem ser lidos nos artigos para a Folha de São Paulo de 27/09/2013:
- de Rafael Garcia com o significativo título Painel do clima da ONU sobe o alerta para o aquecimento global, disponível em http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2013/09/1348267-painel-do-clima-da-onu-sobe-alerta-para-aquecimento-global.shtml ,
- de Salvador Nogueira com o título Que diabos acontece com o nosso planeta? Disponível em http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/09/27/que-diabos-acontece-com-nosso-planeta/ .
A população brasileira NÃO dispõe de meios jornalísticos independentes dos patrocinadores da "versão" elaborada pelo IPCC, e as "notícias" sobre a responsabilidade humana sobre o "aquecimento global" ganham aspecto de "verdade" inquestionável. Os profissionais que questionam a versão oficial são simplesmente ignorados e eventualmente desacreditados pelos defensores da "versão oficial" do IPCC.
[41] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Mongol_invasion_of_Khwarezmia , em inglês, atualizada em 25/09/2013 e acessada em 26/11/2013.
[43] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Mongol_invasions_of_Georgia , em inglês, atualizada em 02/12/2013 e acessada em 18/12/2013, e https://en.wikipedia.org/wiki/Kingdom_of_Georgia , em inglês, atualizada em 07/12/2013 e acessada em 18/12/2013.
[44] Sobre a Armênia nesse contexto:
https://en.wikipedia.org/wiki/Medieval_Armenia , em inglês, atualizada em 06/10/2013 e acessada em 18/12/2013;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Armênia_Medieval#Armênia_Medieval , em português, atualizada em 21/11/2013 e acessada em 18/12/2013;
Sobre o auge da Armênia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tigranes,_o_Grande , em português, atualizada em 21/08/2013 e acessada em 18/12/2013;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Armênia_(Antiguidade) , em português, atualizada em 14/12/2013 e acessada em 18/12/2013;
[45] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Mongol_invasions_of_Georgia , em inglês, atualizada em 02/12/2013 e acessada em 18/12/2013, https://en.wikipedia.org/wiki/Mongol_invasion_of_Rus' , em inglês, atualizada em 13/12/2013 e acessada em 18/12/2013, e https://en.wikipedia.org/wiki/Kievan_Rus' , em inglês, atualizada em 17/12/2013 e acessada em 18/12/2013.
[46] Consultar https://en.wikipedia.org/wiki/Sultanate_of_Rum , em inglês, atualizada em 05/12/2013 e acessada em 18/12/2013.
[47] Consultar https://en.wikipedia.org/wiki/Armenian_Kingdom_of_Cilicia , em inglês, atualizada em 02/12/2013 e acessada em 18/12/2013 e http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Arménio_da_Cilícia , em português, atualizada em 02/11/2013 e acessada em 18/12/2013.
[49] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Golden_Horde , em inglês, atualizada em 11/12/2013 e a cessada em 18/12/2013.
[50] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Ilcanato , atualizada em 22/05/2013 e acessada em 18/12/2013.
[51] O território do Império Timúrida cobriu o que hoje é Iraque, Irã, Uzbequistão, Turcomenistão, Tajiquistão, Quirguistão, Cazaquistão, Azerbaijão, Paquistão, e extremidade sul da Rússia.
[52] Tamerlão (r.1370-1405) foi um líder uzbeque que teria ancestrais comuns com Gengis Khan, e possivelmente teria parentesco com o mesmo.
Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Barlas , em inglês, atualizada em 19/10/2013, e http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamerlão , atualizada em 03/12/2013, ambas acessadas em 18/12/2013,
https://en.wikipedia.org/wiki/House_of_Borjigin , já citada, sugere uma origem comum entre a nobreza mongol e a nobreza da Ásia Central, onde hoje se situa o Uzbequistão.
[53] As postagens ÁGUA, PETRÓLEO E MINÉRIOS – A REALIDADE E O EVANGELHO HUMANO e O DESCARTE DA ÍNDIA E DO BRASIL expõem a gravidade do momento atual, e a reveladora política de conivência entre a Elite Indiana, a Elite Britânica e as Elites de Iniciados em geral, todas sob a autoridade dos "Iluminados" do topo da hierarquia da versão hoje vigente da Religião de Mistérios da Babilônia.
[54] Assim como os Keraits, os Naimans tinham significativo contingente de cristãos, conforme http://en.wikipedia.org/wiki/Naimans#Religion , em inglês, atualizada em 23/11/2013 e acessada em 18/12/2013.
[56] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Franco-Mongol_alliance , em inglês, atualizada em 12/12/2013 e acessada em 21/12/2013.
[58] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Cum_non_solum , em inglês, atualizada em 06/06/2013 e acessada em 19/12/2013.
O Papa Inocêncio IV (p.1243-1254) obviamente não foi a Karakorum.
[59] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Luís_IX_da_França#Relações_com_os_Mongóis , atualizada em 27/09/2013 e acessada em 23/12/2013.
[60] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/André_de_Longjumeau#Missão_papal_junto_aos_mongóis_(1245-1247) , atualizada em 24/03/2013 e acessada em 22/12/2013.
[62] O Canato da Horda Dourada resultou da aglutinação em 1257 do Canato da Horda Azul (1241, Europa Oriental) e do Canato da Horda Branca (1221, Ásia Central). Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Berke , em inglês , atualizada em 21/10/2013 e acessada em 22/12/2013.
[63] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Batu_Khan#Möngke_and_Batu , em inglês, atualizada em 24/11/2013 e acessada em 23/12/2013.
[64] O título Khagan (ou Khakhan, Grande Khan, Imperador dos Mongóis) supostamente foi negado aos filhos de Jochi porque sua filiação de Gengis Khan era supostamente questionada por seus outros irmãos. Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Jochi , atualizada em 23/03/2013 e acessada em 22/12/2013.
[65] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Mongol_invasions_of_Syria#Ethnic_and_religious_affinities , em inglês, atualizada em 20/12/2013 e acessada em 22/12/2013.
[66] Cf. https://en.wikipedia.org/wiki/Second_Mongol_invasion_of_Poland , em inglês, atualizada em 06/12/2013;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Invasão_mongol_da_Europa , atualizada em 02/12/2013;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nogai_Khan , atualizada em 08/12/2013;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mongke_Khan, atualizada em 17/11/2013;
http://pt.wikipedia.org/wiki/História_da_Lituânia , atualizada em 02/12/2013, todas acessadas em 19/12/2013.
[67] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Guilherme_de_Rubruck , atualizada em 20/05/2013 e acessada em 23/12/2013.
[68] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Khwarazmian_dynasty , em inglês, atualizada em 05/11/2013 e acessada em 23/12/2013.
[69] Cf. çnhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Luís_IX_da_Fraça#Relações_com_os_Mongóis , atualizada em 27/11/2013 e
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sétima_Cruzada , atualizada em 20/05/2013, ambas acessadas em 23/12/2013.
[70] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Leo_I,_King_of_Armenia , em inglês, atualizada em 27/11/2013 e acessada em 30/12/2013; ver também
http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_Armênio_da_Cilícia#O_contacto_com_o_ocidente , atualizada em 19/12/2013 e acessada em 30/12/2013.
[71] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Leão_II_da_Arménia , atualizada em 10/10/2013 e acessada em 30/12/2013.
Antes da coroação, seu título era príncipe Leão II da Armênia. Com a elevação do Principado a Reino, ele se tornou o primeiro rei, de forma que seu título passou a ser Lão I, o Grande, do Reino Armênio da Cilícia.
Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Leo_I,_King_of_Armenia , já citada.
[72] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Armenian_Kingdom_of_Cilicia#Emergence_of_Cilician_Armenia , em inglês, atualizada em 02/12/2013 e acessada em 30/12/2013.
[73] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Genocídio_armênio , atualizada em 07/01/2014 e acessada em 30/01/2014.
[74] Página da Wikipédia em português http://pt.wikipedia.org/wiki/Calouste_Gulbenkian . Em inglês http://en.wikipedia.org/wiki/Calouste_Gulbenkian . Ambas atualizadas em 16/08/2014 e acessadas em 11/09/2014.
[75] Cf. SCHROEDER, Dieter & Joachim. Fight for Oil. Munique: Bavarian Public TV, 2009. Documentário. 1.episódio de 3. Dublado para o português e exibido pelo History Channel com o título A Guerra pelo Petróleo.
[78] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_VIII_Paleólogo e http://pt.wikipedia.org/wiki/João_IV_Láscaris , ambas atualizadas em 13/10/2013 e acessadas em 14/11/2013.
[79] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/João_V_Paleólogo , atualizada em 13/10/2013 e acessada em 20/11/2013.
Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Suserania , atualizada em 28/08/2013 e acessada em 20/11/2013, suserania foi uma instituição medieval através da qual um nobre, chamado suserano, cedia algum bem ou favor a outro nobre, chamado de vassalo, o qual prestava algum tipo de compensação ao suserano pelo bem ou favor concedido. No caso em questão, o bizantino João V Paleólogo se tornou vassalo do suserano otomano Murad I.
[81] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Concílio_de_Basileia-Ferrara-Florença , atualizada em 01/10/2013 e acessada em 20/11/2013.
[82] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sultanato_de_Rum , página atualizada em 25/05/2013 e acessada em 18/11/2013; e
http://pt.wikipedia.org/wiki/César_(título) , página atualizada em 10/11/2013 e acessada em 18/11/2013.
[83] Conforme exposto no início desta postagem, é assumido aqui o pressuposto de que as Elites que têm controlado a Europa, a Ásia Menor e o Oriente Médio têm sido adeptas de Religiões de Mistério e/ou de Ordens "discretas" ou secretas originadas da Religião de Mistérios da Babilônia.
[84] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Império_Otomano , página atualizada em 05/10/2013 e acessada em 19/11/2013, e
http://pt.wikipedia.org/wiki/César_(título) , página já citada.
[85] Nos endereços http://www.reformation.org/rome-vs-constantinople.html ;
http://www.reformation.org/pope-constantine.html ;
http://www.reformation.org/conquest-of-constantinople.html ;
http://www.reformation.org/jesuits-in-russia.html .
Todos os textos em inglês, acessados em 10/01/2011.
[86] O nome latino Sofia Paleólogo veio do original grego Zoe Palaiologina cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Zoe_Palaiologina em inglês, acessada em 10/01/2011 e http://pt.wikipedia.org/wiki/Zoe_Paleólogo em português, atualizada em 13/10/2013 e acessada em 17/11/2013.
[87] Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/Zoe_Paleólogo , já citada.
A página http://pt.wikipedia.org/wiki/Constantino_XI_dos_bizantinos , atualizada em
17/11/2013 às 18h23min e acessada às 18h35min do mesmo dia, afirma que a morte
do Imperador Constantino XI Paleólogo marcou o fim definitivo do Império Romano,
que no Império Romano do Oriente teria resistido 977 anos após "a queda do Império
Romano do Ocidente".
Nota-se que o autor desse texto da Wikipédia segue à risca a conveniente "versão oficial" sobre a história do Império Romano.
[88] Ler http://pt.wikipedia.org/wiki/Ivan_III_da_Rússia , atualizada em
02/12/2013 e acessada em 11/09/2014.
[89] Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Sophia_Palaiologina , atualizada em 11/06/2014 e acessada em 13/09/2014.
[90] A página em inglês Third Rome da Wikipédia expõe, com várias citações, que não apenas os russos apresentam Moscou como herdeira de Constantinopla (Nova Roma), com o título de Terceira Roma. Cf. http://en.wikipedia.org/wiki/Third_Rome , atualizada em 01/09/2014 e acessada em 13/09/2014.
Mas as evidências mostram, inequivocamente, que MOSCOU é a TERCEIRA ROMA.
[95] MESAROVIC, Mihajlo & PESTEL, Eduard. Mankind At The Turning Point. 1974. Citado pelo Pastor David Bay no artigo intitulado Tremendo em Expectativa Entre o Cumprimento de Duas
Profecias Bíblicas! traduzido pra o português por Jeremias R. D. P. dos
Santos que o publicou no site A Espada do Espírito em
27/05/2003.
Disponível em http://www.espada.eti.br/n1783.asp.
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