7.7.III – A
PEDERASTIA E O EROTISMO ENTRE HOMENS NA GRÉCIA ANTIGA
A AUTORIDADE
ABSOLUTA DA ICAR, E A BABILÔNIA.
Esta postagem é o Anexo 7.7.III da postagem 7.7.2.
Trata-se de um anexo explicativo, que expõe apenas aspectos da questão que são
relevantes para a postagem principal, que é a 7.7.2 – OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ REINOS DO
APOCALIPSE.
Leia
também a postagem A
ETIQUETA NAZISTA E OS ESTUPROS EM GRUPO, cujo conteúdo tem relação contemporânea com o
conteúdo deste Anexo.
Relatos de época, obras literárias, e a pesquisa arqueológica permitem
que historiadores afirmem que em muitas Cidades-Estado gregas, os homens eram
encorajados a se casarem apenas depois dos trinta anos, para cumprirem seus
deveres militares para com a respectiva cidade durante o período de vida em que
tinham mais vigor físico.
Esparta teria sido a
cidade cuja população aplicava com mais rigor (e crueldade) esse antigo
costume.
Desde a época anterior à Guerra de Tróia (aprox. 1300-1200 a.C.) e
durante todo o período da preponderância da civilização grega nas margens do Mar
Mediterrâneo e do Mar Negro, entre os anos 800 e 146 a.C., havia uma aberta e
celebrada admiração pela EXCELÊNCIA FÍSICA DOS HOMENS, de cujo vigor e saúde
dependia a SEGURANÇA das
Cidades-Estado Gregas. O relato de Homero da Guerra de Tróia deixa claro essa
característica da civilização grega desde tempos antigos.
A
necessidade de FORTE e eficiente defesa e CAPACIDADE DE ATAQUE eram razões
compreensíveis para a promoção da excelência física dos homens. O Relato de
Homero e os registros arqueológicos dos Períodos Antigo, Arcaico e Clássico da
civilização grega mostram que o estímulo à excelência física foi iniciado e
mantido juntamente com O CULTO à excelência física masculina como uma forma de
beleza a ser admirada e desejada.
Ou seja, um menino grego era encorajado a admirar e a DESEJAR SER como os
vigorosos homens adultos, com musculatura desenvolvida e definida, os quais eram
representados em afrescos, baixos-relevos e esculturas. O treinamento precoce
para a guerra tinha o "efeito colateral" de estimular o desenvolvimento
muscular, bem como da força física resultante, além da perícia no uso de
armas.
Assim, durante a adolescência, o rapaz era encorajado a estabelecer
relações com um homem mais velho, com a intenção de que recebesse dele
treinamento, conhecimentos e experiência de vida, e com quem, frequentemente,
estabelecia forte aliança com futuras consequências
políticas.
Nessas
circunstâncias, era frequente e não censurado o envolvimento sexual. Uma das
evidências dessa complacência é a obra O
Banquete, de Platão. A despeito de
textos atuais que se referem a "relações homossexuais" na Grécia Antiga, essa
expressão e esse conceito são inerentes ao período POSTERIOR à primeira metade do século
XIX, por mais surpreendente que isso possa parecer a um leigo, hoje. Leia
sobre a INVENÇÃO da homossexualidade
na postagem A
ETIQUETA NAZISTA E OS ESTUPROS EM GRUPO.
O
fato de um homem adulto com treinamento militar da Grécia Antiga manter, ou não,
algum tipo de envolvimento físico-sexual com outro(s) homem(s), era
absolutamente independente do IMPERATIVO
DE ELE SE CASAR COM UMA MULHER E
TER FILHOS.
E
o casamento na Antiguidade era de um homem do gênero masculino com uma mulher do
gênero feminino, sempre e necessariamente.
Na Grécia Antiga, e nas sociedades do mundo antigo em geral, o
comportamento considerado efeminado (num sentido um pouco diferente do atual) de
um homem adulto em público, se e quando havia, com certeza era encarado como
defeito grave ou fraqueza, e era motivo de desprezo. Se uma mulher não tivesse
algum forte impedimento socialmente aceitável para se casar com um homem e ter
filhos com ele, isso era encarado em algumas cidades como rebeldia antissocial
e, nessas cidades, tal rebeldia era igualmente motivo de desprezo. A alternativa
em algumas comunidades era a "dedicação em tempo integral no serviço do
templo".
Outra "opção" de comportamento sexual para mulheres, mais visível no
período de DECADÊNCIA da Cultura
Clássica grega, era das mulheres "esclarecidas" que "optavam" por se dedicar à
atividade sexual "recreativa", num estilo de vida baseado (nunca por acaso) nas antigas
"sacerdotisas" prostitutas dos templos da Antiga
Babilônia. As cerâmicas da época mostram que essas mulheres "livres"
fornicavam tanto em ambiente privado, com um homem de cada vez, assim como
participavam de orgias com mais homens e mais mulheres também.
Tratava-se de mulheres que, não raro, eram
alfabetizadas, tinham acesso à cultura da época, e influenciavam, de uma forma
ou de outra, a política das cidades gregas. Se os romanos não tivessem invadido
a Grécia e suas possessões às margens do Mar Mediterrâneo, a Grécia teria caído de podre. Essa
última frase não é uma manifestação de moralismo, mas apenas a constatação de
que quando um povo aceita que sua cultura seja SABOTADA em sua BASE MAIS FUNDAMENTAL, QUE É A FAMÍLIA E AS
RELAÇÕES INTERPESSOAIS, é questão de tempo para que essa cultura entre em COMPLETO COLAPSO, ficando à mercê de
agressores externos.
Por outro lado, o comportamento do homem efeminado que conhecemos hoje é
derivado de uma ideologia que aparentemente começou entre a nobreza da Itália
(principalmente em Florença), ainda no século XV e depois ganhou grande
popularidade na França Absolutista do século XVII, foi divulgada "com sucesso"
por toda a Europa, e depois ganhou o mundo através do domínio europeu sobre os países
colonizados NO MUNDO INTEIRO.
O
livro A Análise do Caráter, do Dr. Wilhelm
Reich, explica como comportamentos induzidos em uns poucos indivíduos podem
depois ser aceitos como realidade por uma sociedade inteira que esteja
suficientemente suscetível, como estava a sociedade europeia do século XVII.
Assim, o tipo de "efeminamento" que era induzido em certos indivíduos da
classe rica na Europa do século XVII foi assimilado pela população inteira,
entre indivíduos que, de alguma forma, passaram a estar suscetíveis à
assimilação de tal "efeminamento".
O
conteúdo destes três últimos parágrafos é extremamente sucinto e, por si só,
poderia ser tema de uma monografia inteira ou de uma dissertação, com vasta
fundamentação fática e bibliográfica.
O
Autor deste blog leu, no final da década de 1970, uma sequência de livros do
romance histórico Angélica, a Marquesa dos Anjos
(1956), da autora francesa Anne Golon (Toulon, França, n.1921) com a colaboração
de seu marido Serge Golon (Bukhara, Uzbequistão, n.1903-1972).
Trata-se de um romance com rica e meticulosa fundamentação histórica,
ambientado inicialmente na França do século XVII, traduzido para o português e
distribuído no Brasil pelo Círculo do Livro.
Em
certa passagem de um dos volumes do romance, a autora refere-se ao "efeminamento" de herdeiro com o
propósito de desqualificá-lo das pretensões de herança, no caso, de título real.
Tal "efeminamento" era encarado como
uma "alternativa piedosa" para que
fosse evitada a continuação da antiga prática da MUTILAÇÃO POLÍTICA com o propósito de garantir uma herança para o herdeiro "saudável", ou
evitar o fratricídio (assassinato de irmão, ou de irmãos). É a única menção explícita que o Autor
deste blog conhece sobre o tema na literatura.
A
prisão de Oscar Wilde
(n.1854-1900) em 1895, na Inglaterra, foi muito mais consequência de sua extrema
ironia e cinismo ao rebater seus detratores, do que propriamente por ele ter feito abertamente o que partes da
nobreza e da burguesia britânica e europeia faziam privativamente e sigilosamente há
séculos.
A
pederastia e o erotismo entre homens adultos na Antiguidade Clássica nada tinha
a ver com a atual ruidosa campanha pela "legalização" do "casamento gay" (sic) entre pessoas do mesmo
gênero, promovida pelos "diretores" de ONGs patrocinadas com dinheiro público,
oriundo dos impostos pagos por toda a população.
Uma "campanha" dessas seria
absolutamente ridícula e descabida na Grécia Antiga, e hoje só é possível no
Brasil, graças ao contingente de 75% de adultos incapazes de ler e compreender
adequadamente um texto como este aqui, inclusive pelo total desinteresse em
relação a qualquer assunto sério que tire a atenção das futilidades urgentes e
das distrações dispersivas, inúteis e prioritárias do cotidiano brasileiro.
Mas a legalização do "casamento
gay" (sic) em países como Suécia e Holanda é prova definitiva de que
indicadores sociais, como o IDH da ONU, dizem respeito apenas e tão somente à
capacidade de o cidadão produzir bens e serviços, e de adquirir produtos e
serviços, de forma a garantir a manutenção de uma economia nacional que
proporciona à Elite dominante do país um padrão de vida "adequado" às
expectativas dessa mesma Elite.
Em outras palavras, Suécia e Holanda (não necessariamente nesta ordem)
têm populações em condições de trabalhar e de comprar todo o tipo de futilidades
e de acreditar em todo tipo de FANTASIA, porque tal modelo econômico-social
proporciona um estilo de vida que é apreciado pelas respectivas
Elites.
É no mínimo questionável
relacionar "bem-estar social" (capacidade de comprar produtos, serviços e
futilidades) com apropriado senso crítico e independência intelectual.
União civil nos moldes de uma sociedade contratual entre duas pessoas que
consensualmente resolvem dispor dos bens que possuem individualmente e em comum
seria a denominação mais apropriada para esse tipo de relação. Nesse caso, no
Brasil, a sucessão previdenciária é inevitável consequência do art. 5º da
Constituição Federal de 1988.
Ao
pretender denominar tal relação de "casamento" ou de "matrimônio" como no
compromisso civil entre homem e mulher, cai-se no ridículo de uma inversão de valores
absolutamente desvinculada da realidade. A atual concepção e denominação de "casamento gay" é mais uma fábula, mais
uma fantasia induzida e danosa difundida com o não evidente objetivo de SABOTAR as
sociedades onde há influência do cristianismo. Afinal, não há esse tipo de
campanha ruidosa na Índia, nem na China, e esse tipo de "campanha" é impensável
(porque é desnecessária) nos países muçulmanos.
No capítulo 1 da Carta de Paulo aos Romanos, Paulo escreve sobre a
reprovação de Deus à prática do erotismo sexual entre pessoas do mesmo gênero, o
que já havia sido expresso por Moisés no Livro do Levítico. Fica claro, na Carta
de Paulo aos Romanos, que a percepção dos pederastas, antigos gregos ou
quaisquer outros, era (e ainda é) distorcida, autojustificada, e autoaprovada
por alguns homens, mas, apesar disso, é reprovada por Deus.
Trata-se de uma prática que Paulo foi orientado pelo Espírito Santo a
descartar por completo entre pessoas que confessem Jesus Cristo como Senhor e
Salvador.
Uma leitura das Cartas dos Apóstolos no Novo Testamento mostra que um
convertido grego (ou qualquer outro adepto do "erotismo" entre homens) devia (e
ainda deve) deve se submeter à vontade de Deus e pedir em oração a capacitação
para agir de acordo com a vontade de Deus. As duas Cartas de Paulo aos Coríntios
são expressivas nesse sentido.
O
Apóstolo Paulo escreveu que o cristão não deve se associar aos que se dizem
crentes, mas insistem na prática de certas ações explicitamente reconhecidas
como pecados na Palavra de Deus.
Mas não cabe ao cristão julgar
"os que são de fora" da igreja na
qual esse cristão congrega [1ª Coríntios 5:9-12].
Ora, Paulo tinha plena consciência de que muitos homens não se
converteriam, o que implica que os VERDADEIROS CRISTÃOS NÃO DEVERIAM
JULGAR, mesmo que não se associassem aos descrentes que praticassem tais
pecados.
A reprovação ao
pecado é apropriada durante a PREGAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS, POR QUEM ESTÁ CAPACITADO POR DEUS A
PREGAR. Nesse caso, a liberdade de expressão é um preceito constitucional a ser
defendido no Brasil e em qualquer país cujo povo se pretenda democrático.
O
crente deve dar o exemplo ao pedir a Deus capacitação para agir de conformidade
com a Palavra de Deus, e
não se envolver com práticas pecaminosas, sejam as sexuais, sejam as
financeiras, cujos resultados são cinicamente chamados de "bênçãos" por seus
praticantes adeptos do apóstata "Evangelho da Prosperidade" e outras "teologias"
heréticas e apóstatas.
O
crente no Senhor Jesus Cristo que comete pecado contra si mesmo, sem atingir
outra pessoa, deve se conscientizar do que está fazendo, se arrepender,
confessar A DEUS, e pedir A DEUS a determinação e a capacitação de não voltar a
cometer o pecado confessado.
O
erotismo sexual entre pessoas adultas é assunto privativo dos
envolvidos, pois cada pessoa adulta é responsável apenas pelos próprios atos e
cada um responde apenas por si diante de Deus e do(a)
parceiro(a).
Não há obrigatoriedade de confissão a sacerdote algum, nem de
"absolvição" de pecado concedida por "vigário" algum, além do próprio Senhor
Jesus Cristo.
[1ª João 2:1] Ó
filhinhos meus, eu vos escrevo estas coisas para que não pequeis. E, se alguém
pecar, temos um Advogado para com o Pai: Jesus Cristo, o
justo.
Portanto, os mentores da ICAR induziram o Imperador Teodósio I
(r.378-395) em ERRO ao promulgar um Edito condenatório contra a condescendência
greco-romana ao erotismo entre homens, remanescente da Era Clássica, com suposta fundamentação "cristã" bíblica.
As Cartas de Paulo aos Coríntios foram
simplesmente ignoradas.
A
intenção real dos Iniciados Católicos era apenas estender a todos os cidadãos e
moradores do Império Romano do Ocidente e do Oriente, crentes ou não, a completa
submissão individual à autoridade da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), e
forçar essa submissão através da força militar subordinada ao Imperador.
O que se
sabe é que a proibição do erotismo entre homens nunca aboliu a prática das
relações sexuais entre pessoas do mesmo gênero, mas tal proibição passou a ser
uma ARMA do governo para intimidar a população em geral, e os opositores em
especial.
Uma ARMA a ser
usada quando fosse conveniente para as autoridades, como veio a ser no rumoroso
caso de Oscar Wilde
(n.1854-1900) na Inglaterra Vitoriana de
1895.
O
episódio do Massacre de Tessalônica no ano 388 foi uma amostra de como o ENGANO pode ser induzido com falsa
aparência de "piedade" e de "zelo doutrinário".
-
Engano de Teodósio I
(r.378-395), por ter usado de falso "zelo doutrinário", quando na verdade estava
impondo generalizadamente uma restrição com o objetivo de assumir ampla autoridade sobre toda a vida privada dos
súditos, sem restrições.
-
Engano de Ambrósio (n.340-397),
Bispo de Milão, por ter usado de falsa "piedade" pelos tessalonicenses contra
Teodósio I (r.378-395),
com apoio de toda a Hierarquia da ICAR, de forma a se
colocar perante a população do Império Romano como um representante de um "poder
moralizador" da "Igreja", em defesa dos "indefesos" contra a força militar do
Imperador.
Não é
de surpreender que Ambrósio seja um dos Quatro Doutores da ICAR:
Ambrósio de Milão
(n.340-397): consolidador do PODER da ICAR sobre todo o Império Romano, inclusive sobre o próprio
Imperador;
Agostinho de Hipona
(n.354-430): fundamentador da enganosa, corruptora e desastrosa Teologia da Substituição,
além da herética ideia de que o Reino de Deus seria realizado pela ICAR na Terra, o que será
parte da base teológica para o Falso Profeta da Religião
Mundial encimada pela ICAR apoiar o Anticristo;
Jerônimo de Strídon
(n.347-420): autor da versão católica da
Bíblia redigida sob
rígidas diretivas do Papa Dâmaso I (p.366-384),
o mesmo que assumiu o título de Pontifex Maximus e
passou a usar a púrpura e o escarlate nos trajes papais e eclesiásticos.
[Apocalipse 17:4,
18:16]
Papa Gregório I
(n.540-604): autor da definição dos Sete
Pecados Capitais (a soberba, a avareza, a inveja, a ira, a luxúria, a gula e
a preguiça), o que ajudou a estabelecer a graduação de gravidade dos pecados que
permitiu o estabelecimento das correspondentes penitências a serem impostas pelo
Papa, pelos bispos e pelos padres, como condição de ABSOLVIÇÃO do
pecador!
Por tudo isso,
não há como se ter dúvida alguma de que a ICAR é a BABILÔNIA a que se referem
Apocalipse, capítulos 17 e
18.
A
Palavra do senhor Jesus Cristo sobre a ICAR babilônica
é:
[Apocalipse 18:4] E
ouvi outra voz proveniente de dentro do céu, dizendo: "Sai tu, povo Meu, para fora dela, para que
não tenhas comunhão juntamente com os pecados dela, e para que não recebas dos
flagelos dela". [LTT, adequada à redação da ACF]
Sim, os
católicos que têm fé no Senhor Jesus Cristo terão de deixar de obedecer às
autoridades da ICAR cúmplices do
Anticristo, tão logo se
conscientizem da direção que a ICAR tomou, e
especialmente após a implantação do Governo
Mundial.
Que a leitura
desta postagem seja uma bênção para quem a leu.
Muito obrigado irmão Marcos Groth, que o Senhor continue abençoando seu trabalho tão esclarecedor como os demais desse blog!
ResponderExcluirFraterno abraço, Célio
Que Deus nos abençoe, a nós, seus servos, com discernimento, senso crítico e apoio mútuo. Grande abraço!
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