Palavras iniciais

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A Bíblia LTT que é (muito) citada neste blog está disponível para leitura online e para baixar em smartphones (aparelhos celulares), no link:
http://biblialtt.org

Estarei atualizando os (muitos) links deste blog conforme me for possível.

Disponível a versão impressa para compra no site:

http://loja.e-fundamentos.com.br

Eu divulgo a tradução LTT porque, conforme exposto em várias postagens deste blog, esta é a melhor tradução da Palavra de Deus para o idioma português, especialmente se sua leitura for combinada com a leitura da tradução Almeida Corrigida Fiel (ACF), da SBTB. NÃO ganho comissão financeira por divulgar essas Bíblias, mas eu ganho a ALEGRIA de divulgar a Palavra de Deus.

Para refletir:

"A pessoa que desvia os seus ouvidos de ouvir a Lei [a Palavra de Deus], até a sua oração será abominável." [Provérbios 28:9]

AS PROFECIAS BÍBLICAS E A REALIDADE REAL COMO ELA REALMENTE É,

E NÃO COMO A REALIDADE TEM SIDO TEIMOSAMENTE E AGRADAVELMENTE FANTASIADA.

Há um grupo altamente organizado de aproximadamente DOIS MILHÕES de pessoas que pretendem introduzir um GOVERNO MUNDIAL no ano de 2020, ou não muito depois de 2020. Isso NÃO é mais segredo, porque não há mais motivo algum para manter segredo sobre o projeto de "Construção" do Governo Mundial (a moderna "Torre de Babel").

Esses dois milhões de pessoas constituem uma Elite altamente bem informada, bem assessorada, extremamente organizada e determinada a atingir seus objetivos, custe o que custar, não importam os meios.

Em Apocalipse 17:17, o Senhor afirma que É DEUS quem coloca no coração dessas pessoas que planejem o Governo Mundial e ATINJAM O SEU INTENTO.

Portanto, HOJE é um ERRO que qualquer cristão, seja "leigo", sacerdote, pastor, missionário, pregador, ou seja o que for, IGNORE esse FATO ATUAL E BÍBLICO!

Já recebi e-mails de leitores que afirmam que este blog estaria errado, porque "deus tem mais poder que essa elite", e esse "deus" derrotaria aqueles que pretendem dominar o mundo inteiro.

Escrevi "deus" em letras minúsculas porque o "deus" dessas pessoas é um ídolo pessoal FANTASIADO por essas pessoas que teimam em ignorar o que afirma o VERDADEIRO DEUS que Se revela UNICAMENTE através de Sua Palavra que está na verdadeira Bíblia.

Há uma enormidade de FALSOS PROFETAS anunciando um suposto e idealizado "reavivamento de fé" que não passa de mais uma enganação cativante.

Já estamos vivendo sob a COMPLETA APOSTASIA das instituições cristãs.

NÃO HÁ MAIS RAZÃO BÍBLICA PARA SE USAR AS PALAVRAS "NINGUÉM SABE O DIA, NEM A HORA" PARA AFIRMAR CONVICTAMENTE QUE NINGUÉM TERIA COMO SABER SOBRE A PROXIMIDADE DO DESFECHO DA SITUAÇÃO ATUAL, SUPOSTAMENTE EM CONFORMIDADE COM AS PROFECIAS DA BÍBLIA.

HOJE, afirmar que "ninguém sabe o dia, nem a hora" é usar um versículo FORA DE SEU CONTEXTO para justificar a ALIENAÇÃO dos cristãos da realidade, e expô-los à ACEITAÇÃO DO GOVERNO MUNDIAL DO ANTICRISTO.

Por favor, leia a postagem O QUE SE PODE SABER DO FIM? para compreender os parágrafos acima.

A AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE RENDA COMO ETAPA DA IMPLANTAÇÃO DO GOVERNO MUNDIAL

Conforme notícia recente do jornal The Economist, a partir do ano de 2016, aproximadamente 73 milhões de pessoas possuirão MAIS poder de controle sobre bens e serviços (possuirão "mais riqueza") do que os outros 7 BILHÕES e 227 milhões de pessoas que habitam o mundo!

Em outras palavras, "os 1% mais ricos terão mais riqueza do que os outros 99%."

Há informações disponíveis, mais do que suficientes, para se concluir que esses 73 milhões de "multibilionários" NÃO obtiveram a "riqueza" que possuem porque supostamente seriam "mais trabalhadores", ou "mais esforçados" do que os outros 7 BILHÕES e 227 milhões de pessoas.

Esses 73 milhões de "multibilionários" conseguiram o atual PODER de controle que possuem, porque têm sido CÚMPLICES da Elite de DOIS MILHÕES nos sucessivos GOLPES financeiros e econômicos que têm sido aplicados no mundo todo. GOLPES que têm sido perpetrados através da CORRUPÇÃO dos poderes LEGISLATIVO, JUDICIÁRIO e EXECUTIVO de todos os países, principalmente dos supostos "países desenvolvidos".

Esses GOLPES financeiros e econômicos têm sido possíveis porque as populações do mundo, em sua grande maioria, estão completamente ENTRETIDAS, DISTRAÍDAS, ENTORPECIDAS, ALIENADAS com uma multiplicidade de ocupações FÚTEIS e DISPERSIVAS, porém GRATIFICANTES, como TV, cinema, videogames (para os mais jovens), esportes NÃO praticados mas apenas assistidos, como se participar de uma torcida por um time de futebol concedesse ao torcedor uma identidade pessoal, sem a qual O ESPECTADOR NÃO EXISTE como ser humano!

Por favor, reflita e tente compreender que essa situação ATUAL de concentração criminosa de renda e de poder econômico é muitíssimo diferente do que nos diz a Palavra de Deus:

"Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes;..." [ Marcos 14:7 e Mateus 26:11, ACF online ]

"Pois nunca deixará de haver pobre na terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra." [ Deuteronômio 15:11, ACF online ]

A situação profética ATUAL tem muito mais a ver com a Palavra de Deus dita e ESCRITA através do Profeta Isaías:

"Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra!" [ Isaías 5:8, ACF online ]

Atualmente, NÃO É MAIS POSSÍVEL se manter cristão e pretender ignorar as profecias bíblicas sobre o Tempo do Fim.

Ignorar as profecias bíblicas é o caminho reto e direto para a colaboração, consciente ou subconsciente, para a implantação do Governo Mundial (a Nova Ordem Mundial).

O fato de que o Governo Mundial estar profetizado na Bíblia NÃO SIGNIFICA que os cristãos devam ser IGNORANTES sobre esse fato, nem OMISSOS no NECESSÁRIO ALERTA sobre o perigo espiritual que a Nova Ordem Mundial representa para todas as pessoas do mundo.

Afinal, somos chamados pelo Senhor Jesus Cristo a sermos a LUZ DO MUNDO e o SAL DA TERRA [Mateus 5:13-14].

QUE DEUS LHE ABENÇOE.

Florianópolis, 28 de fevereiro de 2016.

sábado, 13 de setembro de 2014

7.7.3 - OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ REINOS DO APOCALIPSE

7.7.3 - OS 4 REINOS DE DANIEL E OS 10 REINOS DO APOCALIPSE

Esta obra e seus anexos estão protegidos nos termos da legislação sobre Direito Autoral.

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Se você citar alguma conclusão ou parte do teor desta obra, por favor seja honesto e faça a citação explícita de autoria.

Não era intenção original deste Autor recorrer à proteção legal, mas infelizmente foi constatada uma profusão de reproduções de conteúdos deste blog na internet sem qualquer referência a este blog, nem a este Autor.

 

7.7.3 – OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ REINOS DO APOCALIPSE

É altamente recomendável que sejam lidas consecutivamente na sequência numerada de 7.7.1 a 7.7.6 as postagens sob o título acima, listadas no ÍNDICE do blog e na postagem 7.7 – OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ REINOS DO APOCALIPSE, para que o leitor tenha uma compreensão de continuidade do que está exposto, analisado e concluído nesta série de postagens.

 

34. O REINO LOMBARDO - REINO ITÁLICO

Os Lombardos, eram um povo germânico originário do Norte da Europa que havia migrado a partir do ano 20 a.C. para os limites do Império Romano do Ocidente a Nordeste. O nome vem da latinização langobardi que significa longa barba, característica de seus guerreiros.

Ao longo dos séculos, mantiveram sua identidade e sua combatividade, e foram citados entre 16 a.C. e 9 a.C. pelo cronista Patérculo do general romano Tibério (Imperador entre 18/09/14 e 16/03/37) como "mais ferozes que do que a tradicional selvageria germânica" (sic) [fonte: Wikipédia].

Viveram às margens do Rio Elba até que, sob o comando do rei Alboíno (r.560-572) ingressaram no ano 568 no Norte da Itália, onde passaram a se estabelecer definitivamente, e onde estão seus descendentes até hoje. No ano 572 estabeleceram a capital do Reino Lombardo na cidade de Pavia. Entre 568 e 772 ocuparam quase toda a Península Itálica.

Entre os anos 553 e 728 a cidade de ROMA foi defendida pelas forças militares bizantinas (do Império Romano do Oriente) que conseguiram manter a posse da região de Roma, de parte do sul da Península Itálica, e das ilhas da Sicília, da Córsega e da Sardenha.

A mobilização das forças militares bizantinas pelo Imperador Justino II do Oriente (r.565-568), sucessor de Justiniano I (r.527-565), garantiu que Roma não fosse dominada pelos Lombardos, que eram em minoria ainda pagãos e em maioria cristãos arianos, seguidores da doutrina do Presbítero Ário de Alexandria (n.256-336) que a partir de 318 passou a pregar uma doutrina diferente da que reconhece a unidade entre o Senhor Jesus Cristo e Deus-Pai. Portanto, os cristãos arianos de fato foram engendrados numa heresia, e também não eram católicos.

Ao preservar Roma de tal invasão, o Imperador Justino II (r.565-568) do Oriente evitou que fosse ameaçada a incolumidade da ICAR, a religião oficial do Império Romano do Oriente (o Império Bizantino) e do Ocidente.

O motivo da preocupação do Imperador do Oriente, e de sua corte em Constantinopla, era a possibilidade de as facções de Lombardos pagãos e cristãos arianos desmontarem a longa construção da ICAR iniciada no ano 325 por Constantino I (r.306-337) e que, no ano 568 já contava com uma hierarquia suficientemente bem estruturada e integrada nos vários segmentos sociais do Império do Ocidente e do Oriente, e até fora da jurisdição do Império Romano.

Além da hierarquia integrada à sociedade do Império Romano, a ICAR já contava com uma teologia bem estruturada, e com uma versão da Bíblia, a Vulgata (404), que era adequada à pregação e argumentação a favor da absoluta primazia do Bispo de Roma, o Sumo Pontífice (Pontifex Maximus), sobre todos os demais bispos, padres e crentes (os leigos) de toda a cristandade.

Se o Imperador Justino II (r.565-568) do Oriente tivesse deixado Roma cair sob o poder dos Lombardos pagãos e arianos, a imagem do Imperador ficaria fragilizada perante seus próprios súditos, e sua própria religião poderia vir a ser questionada.

Quando invadiram a Península Itálica em 568, os Lombardos dividiam-se entre pagãos, cristãos arianos (seguidores de Ário) e católicos.  A identidade de grupo tribal era forte e a religião não era o fundamento dessa identidade, pois os Lombardos não haviam assimilado a prática romana pagã de uma elite entronizar um monarca e impor uma religião aos súditos.

Isso fazia dos Lombardos um grupo excessivamente independente e insubmisso a qualquer autoridade religiosa que tentasse se impor, o que incluiu a cúpula da ICAR representada pelo Papa de Roma.

Por esse motivo, entre os anos 568 e 774 a soberania dos Lombardos foi uma ameaça à ICAR e a todo o Império Romano, do Oriente e do Ocidente, que teria de ser combatida a todo o custo, e acima de qualquer rivalidade entre os Iniciados da corte de Roma e os Iniciados da corte de Constantinopla.

Ao longo dos anos, os Iniciados Patrícios Romanos traçaram uma eficiente estratégia, obtiveram relativa trégua e uma importante concessão de território a partir de 715, enquanto providenciavam o apoio militar necessário para dominar os Lombardos e submetê-los definitiva e incondicionalmente à ICAR, o que veio finalmente a ocorrer a partir do ano 772, como será exposto adiante.

  

35. OS CRENTES NO SENHOR JESUS CRISTO VISTOS COMO AMEAÇA À ICAR E, PORTANTO, AO IMPÉRIO ROMANO

Mas os Iniciados Romanos que promoveram a ICAR como religião oficial e ÚNICA não conseguiam tolerar os CRENTES sinceros no Senhor Jesus Cristo que, desde o Pentecostes, baseavam sua fé no simples Evangelho, conforme escrito nos textos disponíveis dos Quatro Evangelhos, das Epístolas dos Apóstolos, e do Antigo Testamento, reconhecidos como inspirados pelo Espírito Santo.

Desde antes do ano 380 os textos que compõem a Bíblia eram meticulosamente copiados "para que não se perdesse nem um j nem um til" [em obediência ao que o Senhor Jesus Cristo diz em Mateus 5:17-18] e distribuídos entre os crentes, e os Apóstolos já haviam dado instruções expressas para que os crentes mantivessem a fé no SIMPLES EVANGELHO do Senhor Jesus Cristo, e o que fosse anátema aquilo que a ele fosse acrescentado [Gálatas 1:8-9] ou negado [1ª João 2:22-24].

Mesmo o grande número de analfabetos que eram tocados pela pregação da VERDADEIRA PALAVRA ESCRITA DE DEUS, e que viviam uma vida de fé e de comunhão, recebiam do Espírito Santo discernimento suficiente para rejeitar as doutrinas que excediam ou negavam o que haviam ouvido do testemunho de outros verdadeiros crentes.

O problema para os Iniciados ideólogos e controladores da ICAR era que um simples analfabeto eventualmente poderia desmontar com argumentos simples, baseados na VERDADEIRA PALAVRA DE DEUS, algum dos preceitos sincretizados com a Religião de Mistérios da Babilônia.

Um exemplo flagrante de sincretismo pagão e, portanto, de APOSTASIA DA FÉ, foi a adoção da figura da DEUSA MÃE na Doutrina Católica da ICAR, através da atribuição à Maria, mãe do Senhor Jesus Cristo, da condição de "MÃE DE DEUS" (em grego, Theotokos) no Primeiro Concílio de Éfeso, no ano 431, atribuição que era, e continua a ser, considerada absurda e blasfema por qualquer crente sincero no Senhor Jesus Cristo.

Com argumentos simples, um crente (mesmo que analfabeto) poderia refutar a incoerência de alguém colocar Maria como centro de uma suposta "devoção" que é, na verdade, UM CULTO a uma DEUSA PAGÃ com aparência cristã.

Os títulos que foram depois acrescentados a Maria, de "CO-REDENTORA" (sic), e de "RAINHA DO CÉU" [leia Jeremias 7:18; 44:17-30] só deixaram mais claro o quanto a Doutrina da ICAR era (e ainda é) diferente do Evangelho do Senhor Jesus Cristo, e próxima de uma religião sincrética pagã com aparência cristã.

Portanto, os promotores da ICAR precisavam eliminar os verdadeiros crentes no Senhor Jesus Cristo com o objetivo de eliminar qualquer questionamento convincente contra as regras de fé (dogmas) católicas romanas que pudesse colocar alguma dúvida em algum leigo católico sobre a obrigatoriedade de completa e irrestrita obediência à autoridade absoluta do Sumo Pontífice, o Papa.

E como o Sumo Pontífice legitimava o poder do Imperador, dos Reis e da nobreza, num sistema de reconhecimento "divino" de autoridade, e de pública e cerimoniosa "absolvição plenária" (sic) de pecados, os crentes no Senhor Jesus Cristo também eram reconhecidos pelas autoridades católicas como ameaça ao próprio Império Romano.

Os crentes no Senhor Jesus Cristo eram voluntariamente obedientes às Leis em geral e eram, por princípio de fé, pró-ativos em seu trabalho e em suas relações sociais. Os crentes eram vistos como ameaça, não porque não acreditavam que o Papa teria autoridade sobre e além das Escrituras, mas porque a simples existência dos crentes poderia ser foco de dúvida convincente para os leigos "católicos devotos" e obedientes, que eram cooperativos apenas e tão somente sob a coerção social proporcionada pelo sistema católico romano de crenças e superstições.

   

36. AS AMEAÇAS LOMBARDA, BIZANTINA E SASSÂNIDA À ICAR.

A proteção proporcionada pelo Império Bizantino à ICAR contra os potenciais inimigos comuns Lombardos (568-1077) certamente foi condicionada a uma submissão à corte de Constantinopla que os Iniciados Patrícios Romanos consideravam intolerável. O registro histórico leva a se deduzir que a Elite de Iniciados incitou o próprio Sumo Pontífice (Papa) a fomentar a revolta dos súditos do Império Bizantino do sul da Itália durante o período de dominação dos Lombardos na maior parte da Itália [fonte: Wikipédia].

Tal contrariedade dos patrícios romanos contra o domínio bizantino pode ter chegado a extremos surpreendentes, de tão improváveis. Infelizmente, considerando OS EFEITOS PRÁTICOS, não há como descartar certas possibilidades excessivamente convenientes.

Afinal, desde a morte de Teodósio I (395), cronistas de época registraram a manipulação dos reis bárbaros (rex gentium) dos Reinos Federados (Foederati) integrantes do Império Romano, tanto pela Elite de Constantinopla contra Roma, quanto a Elite de Roma contra Constantinopla. Serão citados apenas alguns exemplos significativos para este estudo [fonte: Wikipédia]:

- Ano 482: Zenão I (r.474-491) induziu os Ostrogodos comandados pelo rei Genserico (r.428-477) a invadirem a Península Itálica;

- Ano 493: Zenão I financiou a invasão da Itália por Teodorico (r.493-526) Rei dos Ostrogodos, contra Odoacro (r.476-493), Rei dos Hérulos;

- Ano 498: após o Bispo Símaco ser eleito como Sumo Pontífice reconhecido pelo Senado Romano, o Imperador Anastácio I (r.491-518) do Oriente promoveu a eleição de um concorrente, Lourenço, e acusou Símaco de heresia e de simonia perante o Rei dos Ostrogodos, Teodorico (r.493-526) da Itália;

- Anos 514-515: General Vitaliano, do Oriente, fiel ao Sumo Pontífice de Roma, contratou uma horda de mercenários hunos para intentar um golpe contra o Imperador Anastácio I (r.491-518) do Oriente;

Há muito mais exemplos de conspirações e sabotagens mútuas entre Papas e Imperadores do Oriente, no intento de ser mantido o "EQUILÍBRIO DE FORÇAS" [leia Daniel 11:38 para saber a que levará essa crença].

Além das ameaças internas, a partir do ano 421 houve a grave e contínua ameaça do Império Persa Sassânida (224-651), cuja religião oficial era o Zoroastrismo, à fronteira oriental do Império Romano. Após o ano 380, e apesar de trégua havida durante o reinado de Teodósio I (r.378-395), pode-se escrever que o Império Persa Sassânida (224-651) também passou a ser uma ameaça à Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), pois os católicos e os outros grupos cristãos que viviam em território sassânida passaram a ser perseguidos [1] após o Edito de Tessalônica (380) ter tornado o Catolicismo Romano a religião oficial do Império Romano, e ter tornado obrigatória a submissão dos católicos do mundo inteiro à autoridade do Sumo Pontífice de ROMA.

Conforme o Livro de Atos dos Apóstolos, havia judeus e cristãos na região da Pérsia desde o século I no território do Império Parta (247a.C.-224d.C.). A perseguição indiscriminada contra os cristãos passou a ser promovida pela Dinastia Persa Sassânida a partir do final do reinado do Imperador Yasdegerd I (r.399-421) [2].

A despeito de outras teses sobre os motivos da perseguição dos zoroastristas contra os cristãos nos domínios do Império Persa Sassânida (224-651), é certo que tal perseguição foi mais motivada pela doutrina universalista e centralizadora da Religião Católica Romana criada pelo Imperador Constantino I (r.306-337) em 325, que colocou o Sumo Pontífice de ROMA como autoridade máxima da Religião.

A Elite de Iniciados Zoroastristas, na lógica de rivalidade da Religião de Mistérios da Babilônia (de luta para atingir o "equilíbrio de forças"), estabeleceu oposição à primazia papal dentro do território do Império Persa Sassânida, cuja religião oficial era o Zoroastrismo.

A partir do ano 421 houve uma sucessão de guerras entre o Império Persa Sassânida e o Império Romano do Oriente [3] que culminou com o cerco e a tomada de Jerusalém no ano 614 pelos persas sassânidas zoroastristas. 

Assim, a Elite que coordenava as políticas da ICAR identificava três grandes "ameaças" à autoridade absoluta da ICAR sobre o Império Romano (Ocidente e Oriente) entre os anos 380 e 651:

- Os remanescentes pagãos e hereges arianos, seguidores de Ário - Presbítero de Alexandria (319-336), ainda existentes nos reinos "bárbaros" federados (foederati) do Império Romano do Ocidente;

- Os crentes no Senhor Jesus Cristo que aceitavam como regra de fé apenas a Palavra de Deus, e que se espalhavam no Império do Ocidente e do Oriente, e entre os povos fronteiriços, principalmente no Norte da África;

- Os persas sassânidas zoroastristas.

    

[Continua]

Leia a postagem 7.7.4 - OS QUATRO REINOS DE DANIEL E OS DEZ REINOS DO APOCALIPSE.

 


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